Em operação inédita no mercado brasileiro, a Suzano Petroquímica criou um programa de distribuição de valores que permite a utilização tanto de instrumentos de dívida (debêntures) quanto de ações. O objetivo é captar, nos próximos dois anos, até R$ 800 milhões. Conhecido como “registro de prateleira” (shelf registration), este tipo de programa só havia sido adotado no País até então para a emissão de debêntures. Foram 26 registros aprovados pela CVM entre julho de 2004 e junho de 2005. A iniciativa confere maior flexibilidade e agilidade às captações ao permitir que o mercado de capitais seja acessado mais rapidamente quando condições favoráveis se apresentam. Para João Pinheiro Nogueira Batista, diretor financeiro e de Relações com Investidores, a proposta reflete a intenção da companhia de ser um emissor freqüente e reafirma sua opção estratégica de estabelecer com o mercado um relacionamento de longo prazo. “A freqüência de emissões e, consequentemente, a existência de papéis com vencimentos diferentes, permitirá ao nosso investidor construir uma curva de rendimentos interessante.” Ele afirma também que o valor de R$ 800 milhões foi dimensionado com base num volume teórico de dívida para os próximos dois anos e na necessidade de se realizar ajustes eventuais na estrutura de capital. O prazo para a primeira emissão dentro do programa, de acordo com o diretor, ainda não está definido. |
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