Cumprir as normas internacionais de contabilidade (os IFRS, na sigla em inglês) tem sido um processo trabalhoso para a maioria das companhias abertas, no Brasil e no mundo, mas algumas delas já podem ver impactos positivos e palpáveis em seus balanços. Um levantamento da KPMG mostra que os ajustes da adoção inicial dos IFRS acrescentaram um total de R$ 6,3 bilhões nos patrimônios líquidos (PLs) de 13 concessionárias brasileiras de energia elétrica, dentre geradoras, transmissoras e distribuidoras.
O incremento foi verificado na data-base de 1º de janeiro de 2009. Por exigência da lei e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela primeira vez as companhias aplicaram integralmente os padrões contábeis internacionais nas demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2010. Para haver a possibilidade de comparação, porém, os números do ano anterior precisaram ser ajustados.
A principal causa para o efeito positivo nos PLs foi a mensuração de ativos imobilizados, que provocou um ajuste total de R$ 14,1 bilhões nas 13 empresas. “Eles estavam subavaliados”, diz José Luiz Carvalho, sócio da área de auditoria da KPMG. A Cesp, por exemplo, teve um ganho de R$ 3,5 bilhões nessa conta. A situação patrimonial mais robusta tende a fortalecer a capacidade de investimento das companhias. “Com uma melhora na relação entre dívida e patrimônio líquido, a alavancagem pode aumentar”, acredita Carvalho.
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