Em 18 de março, cinco processos relacionados a irregularidades na divulgação de informações relevantes das empresas do grupo X foram julgados pela CVM. As multas totalizaram R$ 3,2 milhões; desse montante, o empresário Eike Batista terá que desembolsar R$ 1,4 milhão.
A maior pena aplicada a Eike foi de R$ 500 mil, em episódio envolvendo a LLX (atual Prumo Logística), da qual era controlador e presidente do conselho de administração. Em 2012, notícias sobre o possível fechamento do capital da companhia provocaram forte oscilação no preço das ações. A LLX inicialmente negou a operação, mas dias depois divulgou fato relevante confirmando a intenção de deixar o mercado — um negócio que, afinal, acabou não se concretizando. No mesmo episódio, Otávio de Garcia Lazcano, então diretor de relações com investidores (RI) da LLX, foi multado em R$ 200 mil.
Eike ainda recebeu três sanções, de R$ 300 mil cada, todas por falta de divulgação tempestiva de fato relevante.
A primeira falha envolveu a venda do controle acionário da MPX (atualmente Eneva) para o grupo E.ON, em fevereiro de 2013. A segunda, em julho do mesmo ano, relacionava-se à desistência da OPA de fechamento da CCX, da qual era acionista controlador. E a terceira dizia respeito à venda, da OGX para a Petronas, de participação de 40% no campo de Tubarão Martelo.
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