Num momento de globalização e competição entre bolsas, a Financial Services Authority (FSA), órgão regulador do mercado de capitais britânico, resolveu ir no sentido oposto e aumentar suas exigências de listagem para empresas forasteiras. A partir de 6 de abril, as estrangeiras presentes no atual segmento Primary, a ser rebatizado como Premium, deverão, além de cumprir os mais altos requisitos de governança da Bolsa — chamados de “super equivalent” —, passar a praticar ou explicar as recomendações do Combined Code, o código de governança britânico. Atualmente, as estrangeiras desse segmento precisam apenas comprovar que aderem ao código de governança de seu país de origem e seguir o “super equivalent”.
Outra substancial mudança no regime britânico será a permissão a companhias locais de listarem suas ações no segmento Secondary, que passará a ser chamado Standard. Atualmente, as locais só podem ser listadas no exigente Primary, enquanto as estrangeiras podem optar pelos dois segmentos. O Secondary tem a vantagem de exigir apenas os padrões mínimos de governança estabelecidos pela União Europeia, que embutem custos menores.
A exemplo do “primo” brasileiro Novo Mercado, o segmento Premium funcionará como um selo de qualidade, que permitirá à companhia, a despeito dos maiores custos, obter o reconhecimento de melhores práticas, além de favorecer a maior cobertura de analistas e a inclusão nos famosos índices FTSE.
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