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, Primeiro contato, Capital AbertoA BM&FBovespa é a bolsa de valores oficial do Brasil. É uma das maiores do mundo, em capitalização de mercado (isto é, em valor das companhias listadas), e ela própria, a BM&FBovespa S.A., possui ações para negociação. Grande parte dos recursos movimentados diariamente na Bolsa concentra-se nas ações que compõem o Índice Bovespa (Ibovespa). Ele representa uma carteira das ações mais negociadas, ponderadas dentro do índice de acordo com a quantidade de negócios e o volume financeiro transacionado. Por esse motivo, há uma concentração nas maiores e mais importantes empresas de capital aberto do País, como a Vale e Petrobrás, que juntas totalizam quase 30% do Ibovespa. Assim, sempre que surjam eventos que impactam as ações dessas duas empresas, o índice varia bastante. Os 70% restantes são influenciados por outros setores representativos: o bancário e o de bens de consumo.

COMO APLICAR

Quem quer investir em ações no Brasil pode fazer isso por meio de fundos de investimento, clubes de investimento e investimento direto. A seguir, vamos detalhar o funcionamento de cada um.

FUNDOS DE AÇÕES

São um veículo simples e interessante para os iniciantes que não querem se preocupar cotidianamente com o desempenho de sua carteira. Os fundos de ações são produtos oferecidos por bancos e corretoras que reúnem a poupança de diversos cotistas e aplicam os recursos, segundo os critérios propostos pelo fundo, em ações ou índices de ações. As instituições financeiras cobram uma taxa de administração e, em certos casos, também uma taxa de performance (caso se atinja alguma meta de rentabilidade). O próprio correntista do banco, por meio de seu home bank, pode encontrar a descrição dos fundos, suas taxas e a rentabilidade passada, e efetuar o investimento.

CLUBES DE INVESTIMENTO

Segundo a BM&FBovespa, “o clube de investimento é uma modalidade que tem como principal objetivo ser um instrumento de aprendizado para o pequeno investidor e um canal de acesso ao mercado de capitais”. É constituído por um grupo de investidores, em geral com alguma afinidade (pessoal, profissional, familiar), que reúnem suas economias e realizam investimentos em ações por conta própria.

Para formar um clube de investimento, o grupo, composto de 3 a 50 pessoas, deve selecionar um administrador (em geral, uma corretora ou banco). Essa administradora executará as ordens de compra e venda de ações e será a responsável pelo gerenciamento da carteira. Também cobrará uma taxa de administração (em torno de 1,5% a 4% ao ano sobre o patrimônio do clube). Quanto maior for esse montante, menor a taxa de administração. Essa entidade deve possuir registro na BM&FBovespa.

O custo de gestão e de manutenção de um clube é menor que aquele cobrado por fundos de ações. Os participantes têm ainda maior poder decisório sobre qual o perfil de investimento desejado, qual a estratégia a seguir e quais ações comprar ou vender. É uma experiência positiva para se começar a ter contato com o mercado acionário, analisar relatórios e empresas e tomar decisões — recebendo o suporte dos demais participantes do clube e da corretora ou do banco administrador.

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INVESTIMENTO DIRETO

O primeiro passo para comprar e vender ações é escolher uma corretora para executar suas ordens na bolsa. O site da BM&FBovespa lista corretoras credenciadas a operar no mercado brasileiro. A maioria delas oferece ao cliente o chamado home broker, que nada mais é do que um veículo de comunicação entre o investidor e a corretora, em geral um website.

Pelo home broker, o investidor receberá, em tempo real, as cotações, os volumes transacionados e as principais ordens que estão ocorrendo. Outro importante serviço oferecido por corretoras e bancos são os relatórios de analistas, nos quais são publicadas as expectativas da instituição a respeito da evolução de algumas ações no futuro próximo. Também são apresentados os pontos fortes e fracos de cada companhia, qual a expectativa de valorização da ação (o chamado upside) e uma recomendação de compra, venda ou manutenção do papel.

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COMO ESCOLHER UMA CORRETORA?

Para fazer essa escolha, leve em conta os seguintes critérios:
1) Seu perfil de investimentos: saiba antes quanto quer aplicar em bolsa e se optará por utilizar o home broker ou contato telefônico. Muitas corretoras especializam-se em um determinado perfil de público (investidores de pequeno, médio ou grande porte).

2) Os serviços oferecidos: as corretoras vêm disponibilizando cada vez mais relatórios de análise das empresas e ferramentas de suporte, como gráficos, dados históricos, boletins, etc. Além de negociarem ações, trabalham também com o Tesouro Direto (mecanismo de compra e venda de títulos públicos de renda fixa do governo), fundos e clubes de investimentos, derivativos e outros. Procure saber tudo o que lhe é oferecido.

3) Os custos envolvidos: cada corretora cobra uma taxa de corretagem, que varia em função dos serviços que estão à disposição. Há ainda a taxa de custódia — algumas corretoras não cobram esse valor, mas compensam com taxas de corretagem maiores. Avalie quantos negócios serão executados a cada mês para saber se é melhor trabalhar com uma corretora com taxas de custódia baixas ou outra cujo custo de corretagem a cada ordem possui um valor pequeno.

4) Agilidade, reputação, estabilidade e tempo de resposta: busque uma corretora que ofereça um sistema de home broker ágil, estável e confiável. Se possível, faça um “test-drive” para ver se você se sente confortável com a plataforma de operação. Considere ainda a reputação e a confiabilidade da corretora. Prefira aquelas com operações também fora da internet, pois seus especialistas produzem relatórios de análise com mais frequência (diários ou mensais). Da mesma forma, vale a pena analisar o tempo e a qualidade de resposta da corretora. Haverá situações em que você desejará conversar com os operadores e analistas.


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