Os exchange traded funds (ETF) estão cada vez mais populares. Estatísticas da consultoria XTF, especializada no assunto, revelarem que eles têm quase US$ 1,3 trilhão em aplicações. Como consequência desse aquecimento, o mercado presencia uma batalha entre os gestores de recursos para puxar as taxas de administração desses produtos para baixo e ver quem atrai mais investidores. A BlackRock, maior gestora de recursos do mundo e líder do mercado de fundos de índices norte-americano com participação de 40,7%, baixou as taxas de 71 ETFs e subiu o preço de 14, de acordo com levantamento do Financial Times.

A tendência é seguida pelos principais administradores de ETFs dos Estados Unidos. A Vanguard diminuiu as taxas de administração de 43 fundos de índice e aumentou as de nove. Já a State Street Global subiu os preços em 11 e diminuiu em 24. A Charles Schwab realizou apenas cortes, em 15 fundos. Segundo o site CNN Money, a BlackRock baixou, em outubro, a taxa do seu iShares Core S&P total para 0,07% — uma redução de 65%. Os cortes da Charles Schwab variaram entre 15% e 60%: o Schwab US Broad Market ETF cobra apenas 0,04% de taxa sobre o valor investido.

Um levantamento do Wall Street Journal mostra, entretanto, que o declínio das taxas se aplica apenas aos ETFs menos sofisticados, como aqueles baseados em índices de empresas norte-americanas. A taxa de administração média desse tipo de ETF é de 0,39%. Já o percentual cobrado por fundos de índices mais sofisticados, como o de commodities, é de 1,1%.