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Empresas mais corretas
Código de ética e política de negociação ganham novos adeptos

A maioria esmagadora das companhias analisadas nesse anuário divulga um código de ética e/ou conduta em seu website (92%) e um número ainda maior (96%) informa suas políticas de negociação de ações com seus administradores. Na comparação com os resultados do ano anterior, o crescimento foi de, respectivamente, 3,1% e 10,14%.

A divulgação de uma política e de um código tornou-se obrigatória na reforma dos segmentos diferenciados de governança da BM&FBovespa. De todo modo, lembra Carlos Eduardo Lessa Brandão, conselheiro de administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é um avanço o fato de as companhias se preocuparem com a elaboração dessas regras. O código de ética consolida os valores e a cultura da empresa — duas características que permitem distingui-la das demais; a política de negociação de ações, por sua vez, inibe a prática de informação privilegiada, lesiva aos interesses dos demais acionistas.

A divulgação dessas políticas e códigos é também um sinal dos tempos. Um dos maiores desafios das empresas hoje, acredita Brandão, é buscar transparência na relação com seus vários stakeholders. A ideia não é ser transparente apenas ao divulgar o desempenho econômico-financeiro, mas também ao comunicar como questões de ordem social e ambiental são incorporadas aos negócios e às operações. Ou seja, cada vez mais importam, além da capacidade de gerar lucros no curto prazo, as crenças e os compromissos da companhia, pois eles também conferem bons resultados no longo prazo.

Apesar disso, ainda existem no Brasil obstáculos para uma obrigação mínima e essencial das empresas com seus acionistas: facilitar e incentivar a participação nas assembleias. É bastante preocupante que tenha diminuído quase pela metade — de 15,15%, em 2011, para 8%, em 2012 — o número de empresas que divulgam um manual de assembleia com procuradores nomeados para facilitar o envio de orientação de voto. Além disso, apenas 11% das companhias (praticamente o mesmo número do ano anterior) que estão neste anuário adotam um sistema eletrônico para outorga de procuração de voto.

Um dado positivo é o aumento do número de companhias que permitem expressamente, em seu estatuto social, a participação dos acionistas em assembleia no dia da reunião, pessoalmente ou por meio de procuração, sem envio de documentação prévia — de 47,47% para 59%. O dispositivo evita que minoritários munidos de votos para reivindicar direitos sejam afastados das deliberações.

, Empresas mais corretas, Capital Aberto


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