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Mercados encerram em baixa com pessimismo americano no radar
Investidores reagiam aos dados de varejo dos EUA e perspectivas negativas para início do ciclo de corte dos juros, bem como desdobramentos do conflito entre Irã e Israel.
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As ações dos EUA iniciaram esta segunda-feira (15) em alta, impulsionadas por um forte relatório de vendas no varejo, mas não conseguiram sustentar o movimento do mercado. Ao final do dia, fecharam em forte baixa acompanhando um salto nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano e preocupações com o aumento das tensões geopolíticas entre o Irã e Israel.

Com o S&P 500 saindo de sua maior queda percentual em um único dia desde 31 de janeiro na sessão anterior, as ações abriram o dia em recuperação com analistas repercutindo as vendas no varejo que aumentaram mais do que o esperado em março.

Também fornecendo suporte inicial estavam os ganhos de algumas ações do setor financeiro após seus resultados trimestrais. O Goldman Sachs subiu após seu lucro do primeiro trimestre superar as estimativas de Wall Street, que elevou seu ganho por ação para o nível mais alto desde o final de 2021.

Mas o bom desempenho do mercado acionário foi cedendo devido à preocupação de que as hostilidades entre Israel e Irã pudessem continuar a aumentar. A volatilidade aumentou, com o prêmio de opções de venda de um mês atingindo o maior nível desde outubro. Este é o contrato utilizado para se proteger contra um recuo nas ações dos EUA. O “medidor de medo” de Wall Street – o VIX – atingiu níveis nunca vistos este ano.

O S&P 500 rompeu abaixo de 5.100, caindo para o menor nível em quase dois meses. O Nasdaq 100, pesado em tecnologia, caiu 1,5%. 

Enquanto isso, o petróleo também fechou em queda.

Cenário interno

Na B3, o Ibovespa encerrou em queda de 0,49%, batendo a 125.333 pontos, apesar da alta das blue chips Vale e Petrobras, seguindo o pessimismo nos EUA com relação ao corte dos juros do Fed e de olho na tensão no Oriente Médio.

Já o dólar à vista acelerou a uma alta de 1,24%, a R$ 5,185, patamar que remete a março de 2023, enquanto o contrato de dólar futuro subiu de 1,30%, aos 5.194,00 pontos.

Além das questões externas, esteve no radar dos investidores a mudança na meta fiscal brasileira, após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que a meta de resultado primário de 2025 poderia ser de 0% do PIB, gerando uma preocupação com o cenário fiscal do país.

*Com informações da Bloomberg


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