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Bolsas caem de olho nas incertezas fiscais e juros americanos
Ibovespa encerrou em baixa pelo quinto pregão consecutivo, enquanto os mercados americanos caíram pela incerteza com a trajetória dos juros
Bolsa, Bolsas caem de olho nas incertezas fiscais e juros americanos, Capital Aberto

O Ibovespa encerrou em baixa pelo quinto pregão consecutivo, enquanto o dólar futuro encerrou em alta de quase 2%, encostando no R$ 5,30, diante da escalada do sentimento de aversão ao risco sobre as incertezas fiscais e monetárias. Nos Estados Unidos, as bolsas também encerraram em baixa, refletindo o aumento dos títulos do Tesouro.

Internamente, os ativos foram pressionados pela trajetória fiscal brasileira, já que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera um déficit zero também em 2025. Por outro lado, as dúvidas sobre os juros americanos seguem no radar dos investidores, principalmente após o presidente do Federal Reserve (banco central americano), Jerome Powell, afirmar nesta terça-feira (16) que as taxas dos Feds funds podem ficar altas por mais tempo.

Na B3, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou em baixa de 0,75%, aos 124.388 pontos. O dólar futuro, por sua vez, fechou em alta de 1,93%, a R$ 5,29.


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E como foi o mercado externo

As ações de Wall Street encerraram em baixa nesta terça-feira, à medida que os rendimentos dos títulos do Tesouro subiram, com os investidores avaliando o provável caminho das taxas numa economia com inflação persistente.

Mais cedo, Powell disse que os dados recentes de inflação não deram aos formuladores de políticas confiança suficiente para aliviar o crédito, observando que o Fed pode precisar manter as taxas mais altas por mais tempo do que o pensado anteriormente.

O índice Dow Jones recebeu um impulso dos resultados trimestrais melhores do que o esperado da UnitedHealth Group (UNH.N). Setores imobiliários e de serviços públicos foram os maiores pontos negativos no S&P 500, enquanto a tecnologia deu o maior impulso.

“As pessoas estão tentando equilibrar essa narrativa de dois lados: o crescimento econômico dos EUA, que parece muito bom e, ao mesmo tempo, o cenário de inflação e taxas de juros, que eventualmente serão problemáticos para o mercado de ações”, diz o diretor de investimentos da Sierra Mutual Funds na Califórnia, James St. Aubin.

Um relatório divulgado ontem mostrou que as vendas no varejo cresceram mais do que o esperado em março, um sinal de resiliência econômica dos EUA, o que ajudou a impulsionar os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos para máximas de cinco meses na terça-feira.

O Dow Jones subiu 0,17%, a 37.798 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,21%, a 5.051 pontos, e o Nasdaq caiu 0,12%, a 15.865 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq estão quase 4% abaixo dos níveis recordes alcançados no mês passado.


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