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Destaque dentre os emergentes
Índice de transparência das companhias brasileiras supera o de países como Rússia e China

A área de governança corporativa da Standard & Poor’s (S&P) conduziu, pela primeira vez, uma pesquisa sobre a transparência e a divulgação de informações das empresas brasileiras listadas em bolsa. O estudo abrangeu 56 companhias, cujas ações eram as mais negociadas do Ibovespa até 31 de agosto de 2009.

O resultado mostra que as nossas companhias não fazem feio em comparação às de outros países emergentes. O índice de transparência medido pela S&P, que calculou uma pontuação média para as empresas analisadas, totalizou 66,1%, variando de 44% a 83%. Em 2008, o escore médio das 90 maiores empresas russas de capital aberto foi de 56%, e o das 300 maiores empresas chinesas, 46%.

Para esse estudo, a S&P avaliou o nível de disclosure — sempre do ponto de vista de um investidor internacional — de 109 itens relativos a estrutura acionária e direitos dos acionistas; informações financeiras e operacionais; e estrutura e processos do conselho e da diretoria executiva. Essas informações foram consultadas nas três principais fontes de informações públicas de uma companhia aberta: relatórios anuais, sites de relações com investidores e relatórios publicados nos sites da CVM e da SEC.

Se essa pontuação levasse em conta apenas as companhias brasileiras com registro duplo, isto é, tanto na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) como na BM&FBovespa, os níveis de transparência das companhias brasileiras alcançariam patamares ainda superiores. A pontuação subiria para 72,4%, contra 59,8% se consideradas as empresas apenas registradas na praça paulista. “Essa diferença acontece, principalmente, em função do compromisso que as companhias com dupla listagem assumem de fornecer um volume maior de documentos, segundo as regras da SEC”, explica Eduardo Chehab, diretor da área de escore de governança corporativa da S&P no Brasil.

O estudo mediu, também, o índice de transparência das companhias de acordo com o nível de governança corporativa em que estão listadas na Bovespa. O escore médio mais elevado (71,6%) foi obtido pelas empresas do Nível 2 (total de seis), impulsionadas principalmente por seu desempenho no critério “informações financeiras e operacionais”. Segundo Chehab, essa pontuação foi alavancada pelo nível satisfatório de divulgação de informações das companhias TAM, Gol e NET, todas com ADRs listados no mercado norte-americano.

Para Márcio Minoru, diretor de mercados de capitais da NET, o bom nível de disclosure é fruto das ações da companhia para garantir que as informações transmitidas aos investidores sejam sempre precisas e equânimes. A NET possui a certificação Divulgação Exemplar, desenvolvida pela MZ Consult e auditada pela KPMG. O selo avalia o cumprimento, pela empresa, dos processos de divulgação de informações determinados não só pela CVM, mas também por outros órgãos relevantes do exterior, como a SEC e a Regulation Fair Disclosure.


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