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O colapso de 1929
A multidão concentrada em Wall Street restou inerte, assistindo à extinção do sonho de constante prosperidade
  • Ney Carvalho
  • outubro 1, 2014
  • Captação de recursos, Histórias, Edição 134
  • . bolsa de valores, Wall Street, CAPITAL ABERTO, mercado de capitais, crise de 1929, capitalismo, Nicolau Kondratieff, socialismo, call loans, sistema de crédito de chamada instantânea

o-colapso-de-1929Outubro de 1929 marca o apogeu de um longo ciclo de desenvolvimento, seguido pelo maior crack já ocorrido nos mercados de ações internacionais. Corriam os últimos dias daquele mês quando a bolsa de valores de Nova York iniciou uma debacle que deixaria sinais indeléveis no século 20.

A década de 1920 se caracterizou como um período de grande opulência no mundo ocidental. Novas tecnologias impulsionavam a evolução da humanidade: o rádio, o cinema e a aviação comercial representavam um crescimento que parecia não ter fim. O mercado de ações americano acompanhou o fenômeno de modo frenético. Os papéis subiam constantemente. Era apenas, no entanto, o fim da alta de um largo ciclo econômico, como descreveu o russo Nicolau Kondratieff. O período de expansão é longo e suave, mas sempre se encerra com uma bolha espetacular. A contração seguinte é curta, dolorosa e deixa sequelas graves na sociedade — sobretudo desemprego e desalento.

Ao contrário do que rezam as teorias socialistas, não se tratou de uma crise do capitalismo, porém de um espasmo natural no caminho da própria humanidade. O progresso vem em ondas sucessivas de expansão e encolhimento, tal e qual o bater do coração humano.

O pânico começou na quinta-feira, 24 de outubro, conforme o mercado entrava na fase de queda vertiginosa. A multidão concentrada em Wall Street restou inerte, assistindo à extinção do sonho de prosperidade constante.
No início da semana seguinte, o processo atingiu o paroxismo (o dia 29 ficou conhecido como Terça-Feira Negra). Não havia compradores para quaisquer títulos. A derrocada foi alucinante.

O problema maior estava em que toda a alta anterior do mercado se fundamentara num sistema de crédito denominado “call loans”, que os bancos punham à disposição dos investidores. Esses empréstimos, caucionados por ações, poderiam requerer novas garantias a qualquer momento, na medida em que o preço dos papéis se desvalorizasse em bolsa. Tais solicitações, apelidadas de margem, ocorreram em cascata, determinando mais e mais vendas de títulos, para poder suportar as exigências solicitadas.

O sistema de crédito de chamada instantânea arrastou com seu método as economias, as esperanças e os sonhos de milhares de americanos que haviam enriquecido no mercado. De uma hora para a outra, eles foram conduzidos
à bancarrota.

Montagem com fotos extraídas dos sites: Brooklyn Daily Eagle e Wikipédia.


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