Os números divulgados pelo relatório 2007 Market Highlights, da Federação Mundial de Bolsas (WFE), em 28 de janeiro, confirmaram o que todo o mercado viu no ano passado: os países emergentes fizeram jus à condição de “motores” do crescimento global e emplacaram desempenhos excepcionais em suas bolsas.
No item capitalização de mercado doméstico de ações, a bolsa de Xangai cresceu 302,7%: de US$ 918 bilhões, em 2006, para US$ 3,69 trilhões, em 2007. A bolsa de Bombay, na Índia, também deu um salto: 122,1% (US$ 819 bilhões para US$ 1,81 trilhão), enquanto a Bolsa Nacional da Índia cresceu 114,5% (US$ 774 bilhões para US$ 1,66 trilhão). Em números absolutos, o primeiro lugar no ranking ficou com a Bolsa de Nova York (Nyse), que reúne uma capitalização de US$ 15,65 trilhões. Seu crescimento em relação a 2006 foi de 1,5%.
Falando em volume negociado em bolsa, a de Xangai, que ocupou o sétimo lugar nesse item, aumentou 450,9% em um ano — foi de US$ 739 bilhões no fim de 2006 para US$ 4 trilhões em 2007. Outros grandes saltos em volume foram protagonizados por praças asiáticas. As bolsas de Hong Kong e Shenzhen valorizaram-se 156,9% e 396,2%, respectivamente. A medalha de ouro neste quesito, no entanto, permanece nas mãos da Nyse, que registrou um volume de US$ 29,9 trilhões. Em seguida, outra norte-americana, a Nasdaq, com US$ 15,3 trilhões.
A Bolsa de São Paulo (Bovespa) também ganhou destaque em alguns itens avaliados. Foi considerada a oitava melhor bolsa de 2007 em valorização de índices de mercado, com 43,7% de alta em relação a 2006. A bolsa de Shenzhen foi a campeã, com 162,8%, seguida pela de Xangai, com 96,7%. Em opções sobre ações, a Bovespa levou o quarto lugar, com mais de 367 milhões de contratos, 28,6% a mais que no ano anterior.
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