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Regra rigorosa da União Europeia para fundos ESG intimida assets
Gestores de recursos “rebaixam” seus produtos com receio de serem acusados de greenwashing
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Por causa das constantes ondas de atualização dos regulamentos ESG, muitas assets congelaram planos de emitir novos fundos | Imagem: Freepik

O número de fundos “deep green”, que obedecem às regras mais rigorosas do Reino Unido para investimentos sustentáveis, estão diminuindo rapidamente. De acordo com reportagem publicada pela Bloomberg, somente no quarto trimestre de 2022, gestores de recursos removeram do mercado 40% dos produtos dessa categoria de registro, regida pelo Artigo 9. 


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O movimento evidencia o receio das assets de deslizarem em alguma regra e serem acusadas de greenwashing — termo adotado para designar iniciativas que teoricamente beneficiam a sociedade e o meio ambiente, mas não encontram respaldo na realidade. 

E o recuo acontece a despeito de os investidores continuarem demandando fundos desse tipo. “Nossos números mostram que os fluxos de capital para os produtos deep green na Europa foram positivos em todos os meses de 2022”, observa Luke Sussams, da Jefferies. “Essa é uma estatística impressionante e que evidencia que quem conseguir manter esses produtos na prateleira deve se beneficiar”. 

São poucas as chances, no entanto, de que esse tipo de veículo volte a crescer. Por causa das constantes ondas de atualização dos regulamentos ESG na União Europeia, muitas assets congelaram planos de emitir novos fundos com esse perfil.  

Entre as assets ressabiadas, está o braço de gestão de ativos do BNP Paribas. Seu fundo EARTH, que superou 95% dos pares este ano, é comprado em energia renovável e vendido em combustíveis fósseis. Mas como os reguladores da União Europeia não esclareceram como os gestores devem tratar os derivativos em suas divulgações, o BNP registrou o fundo na categoria ESG menos rigorosa do bloco e disse que, por ora, não planeja revisar sua decisão. 

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