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Pandemia afeta volume de M&A, mas pode gerar operações de melhor qualidade
Para sócio-sênior da G5 Partners, há combinações possíveis para as empresas resistirem até o momento de recuperação
  • Beatriz Quesada
  • maio 22, 2020
  • Fusões e aquisições, Reportagens
  • . fusões e aquisições, companhias abertas, Coronavírus
Pandemia pode gerar operações de melhor qualidade em M&A

Ilustração: pikisuperstar / Freepik

Era notório o aquecimento do mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil no período pré-pandemia: apenas nos três primeiros meses de 2020 foram anunciadas 222 transações, um volume 36% superior à média dos primeiros trimestres dos últimos cinco anos. Segundo balanço da consultoria PwC, a quantidade de operações cresceu 28% na comparação com o intervalo de janeiro a março do ano passado. 

Os dias de aceleração, no entanto, ficaram para trás. Em webinar promovido pela CAPITAL ABERTO, Levindo Coelho Santos, sócio-sênior da G5 Partners, afirmou que houve uma queda de 40% no volume de transações de M&A em março deste ano em relação a igual mês de 2019 por causa da crise desencadeada pela pandemia de covid-19. A retração, destacou, de fato ficou mais intensa no País a partir do terceiro mês do ano. 

“Muitas operações foram deixadas de lado enquanto o mercado não vislumbra um desfecho para a pandemia, outras chegaram a ser canceladas. É um contexto dramático, que ainda não somos capazes de dimensionar. E, sem informações, fica difícil seguir com boa parte dos negócios”, comentou. 

Santos ressaltou, por outro lado, que os resultados de transações de M&A feitas durante retrações econômicas historicamente costumam ser melhores do que os daquelas conduzidas em momentos de crescimento.  

“O período pode ser propício para operações mais disciplinadas — e com resultados mais positivos do que os que foram observados em negócios recentes. Isso porque a retração da economia diminui a concorrência por ativos e promove a sua reprecificação, abaixando os preços”, analisou. 

 Oportunidades em M&A em meio à pandemia  

Os líderes empresariais que dispõem de caixa estão atentos à baixa nos preços e planejam aproveitar o momento para fazer operações de M&A entre 2020 e 2021. A conclusão é de uma pesquisa feita pela consultoria EY entre fevereiro e março deste ano, envolvendo 2.900 executivos de 45 países. O levantamento mostrou que 56% deles planejam aquisições para os próximos 12 meses.  

Está claro, porém, que durante a atual crise nem todas as empresas têm condição de caixa suficientemente sólida para manter os negócios funcionando e ainda investir em oportunidades. Para elas, há a opção da fusão. “Muitas companhias buscam a fusão com negócios complementares por um fator defensivo. E, como essas não são transações que necessariamente demandam caixa, é possível que ganhem notoriedade agora na crise”, pontuou Santos.  

Na avaliação dele, as próximas transações, tanto de fusões quanto de aquisições, devem envolver principalmente companhias de setores que não foram afetados pelos efeitos econômicos adversos da disseminação da covid-19, ou que chegaram a de certa forma ganhar espaço com a crise. Entre eles estão tecnologia aplicada à saúde (health tech), entretenimento digital e tecnologia da informação.  

Nesse cenário, devem ser cada vez mais frequentes operações com investimento mais consistente em tecnologia. No Brasil, uma das companhias a embarcar nesse movimento foi a OLX, que anunciou em março um acordo para comprar o grupo de serviços imobiliários Zap, por 2,9 bilhões de reais. A empresa de classificados online destacou a busca pela digitalização como uma das motivações para a compra.  

A corrida pela inovação deve ser seguida pelas gigantes do mercado. “Empresas líderes percebem agora uma necessidade de se inserir plenamente na economia digital. E esse objetivo pode ser alcançado por meio de aquisições pontuais de aspecto tecnológico”, observou. Os executivos consultados pela EY concordam. No estudo, 71% sinalizaram que devem priorizar novos investimentos em digitalização assim que o mundo retornar aos patamares de certa normalidade.  

O chamado “novo normal”, contudo, deve ser muito mais digital do que o ambiente ao qual as companhias estavam acostumadas. As que puderem aproveitar as oportunidades de M&A na crise para se adequar no aspecto tecnológico devem largar na frente na corrida de recuperação dos negócios pós-pandemia.


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