O IPO da Birkenstock, previsto para a semana que vem em Nova York, pode ser a prova dos noves sobre o retorno das ofertas iniciais, após um período de dois anos de escassez dessas operações nos Estados Unidos.
O movimento de reabertura começou há três semanas com a oferta inicial das ações da empresa desenvolvedora de chips Arm Holdings. Depois vieram o app de entregas Instacart e Klavyio.
Todas viram o valor de emissão subir às vésperas do lançamento. Mas, apesar da euforia inicial, os papéis das três empresas estão sofrendo de lá para cá.
Até o fechamento dessa quinta-feira, as ações da Arm e da Instacart caíram 12% e 19% mais do que o índice Nasdaq, a principal referência na bolsa onde elas são compradas e vendidas.
A Klavyio se saiu melhor, e conseguiu bater o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York em 0,2%.
Apesar disso, a Birkenstock também chega à última semana antes do fechamento em alta.
Desde que o negócio começou a ser ventilado no meio do ano, as estimativas de valor da empresa deram um salto.
A avaliação inicial, estimada na casa dos US$ 6 bilhões, subiu para US$ 8 bilhões no anúncio do IPO e as previsões mais recentes são de entre US$ 9 bilhões e US$ 10 bilhões.
IPO da Birkenstock
O IPO vem na esteira do crescimento das vendas durante a pandemia e com o empurrão do oba-oba em torno do uso da icônica sandália da marca pela personagem Barbie no filme de maior bilheteria do ano.
O lançamento, porém, ocorre em um momento mais complicado no mercado de capitais.
“O mercado como um todo é desafiador, Nasdaq caiu em setembro. Tudo vem sendo afetado pelas taxas de juro [dos títulos americanos], disse Greg Martin, managing director da Rainmaker Securities, com sede em Miami, comentando o negócio para o programa BNN Bloomberg.
Fundada em 1774 por Johann Adam Birkenstock, a mais do que tradicional empresa de calçados de origem alemã teve seu controle comprado em 2016 pela L Catterton – uma associação entre o private equity americano Catterton, a LVMH a maior holding de marcas de luxo do mundo, e o family office de Bernard Arnault, o controlador da LVMH.
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