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Fracassos em série põem recuperação da Evergrande em xeque
Gigante chinesa cancela emissão de bonds, e cresce ceticismo sobre situação da empresa.
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A crise de dívida da Evergrande, gigante do mercado imobiliário chinês, ganhou tons dramáticos nesta segunda-feira.

Primeiro, a empresa anunciou ter sido incapaz de cumprir as regras impostas pelas autoridades chinesas para a emissão de bonds no exterior.

O objetivo da captação era levantar capital para pagar parte da dívida de US$ 20 bilhões da empresa no mercado internacional.

“O grupo não está apto a cumprir os requisitos para a emissão de novos títulos nas atuais circunstâncias”, afirmou o presidente e fundador, Hui Ka-yan, em um comunicado divulgado na bolsa de valores de Hong Kong

A construtora também informou que a subsidiária Hengda Real Estate Group Co. deixou de pagar 4 bilhões de yuans (US$ 547 milhões) de principal mais juros nesta segunda-feira.

No meio da tarde, o site de notícias Caixin Global, com sede em Pequim, noticiou que Xia Haijun, ex-CEO, e Pan Darong, ex-CFO da empresa, teriam sido detidos pelas autoridades chinesas.

A Hengda Real Estate, subsidiária da Evergrande, é alvo de uma investigação da Comissão Reguladora de Valores da China pela acusação de violar as normas de divulgação de informações.

Crise da Evergrande

As ações da Evergrande despencaram 24% antes de encerrarem a segunda-feira com uma queda de 22%, cotadas a HK$0,43.

Desde o auge de suas ações em julho de 2020, quando atingiram a marca de HK$25,80, a empresa já perdeu quase HK$335 bilhões (US$42,8 bilhões) em valor de mercado.

A Evergrande está inadimplente há quase dois anos e sua crise se espalhou pelo setor imobiliário da China.

A empresa é tida como a mais endividada do mundo, com mais de US$300 bilhões em passivos no momento de sua quebra em 2021.

Na sexta-feira, em outro comunicado, a Evergrande informou ter cancelado as reuniões de credores que estavam previstas para esta semana e que as vendas do grupo desde março “não atenderam às expectativas da empresa”.

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