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China: Gigante do mercado imobiliário deixa de pagar dívida; FMI faz alerta
Incorporadora Country Garden deixa de honrar dívida de US$ 60 milhões. FMI fala em angústia imobiliária.
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A Country Garden, uma das maiores incorporadoras chinesas, a anunciou nesta terça-feira que não fez  o pagamento de uma dívida internacional no valor equivalente a US$ 60 milhões, aprofundando a crise imobiliária da China.

A empresa também informou que não espera ter condições de honrar suas próximas obrigações internacionais no prazo, o que indica que um default pode estar próxima.

Segundo a empresa, que já foi a maior empresa do ramo na China, suas vendas estão sofrendo uma “notável pressão”.

Desde junho, a comercialização dos imóveis da empresa vem apresentando quedas mensais superior a 50% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em agosto, a queda nas vendas chegou a 71% e, no mês passado, elas despencaram 81%. 

Crise imobiliária na China

No seu relatório Panorama da Economia Global, divulgado nesta terça-feira, o FMI cita a Country Garden, dizendo que a crise de liquidez que a empresa enfrenta é “um sinal de que a angústia imobiliária está se espalhando para construtoras mais fortes, apesar das medidas de alívio político.”

De acordo com o FMI, “as construtoras de imóveis enfrentam restrições severas de financiamento, impedindo-as de concluir imóveis vendidos antecipadamente, o que mina a confiança dos compradores de imóveis”.

O FMI também faz um alerta para os riscos da crise imobiliária da China para a economia mundial.

“A crise no setor imobiliário da China pode aprofundar-se, com repercussões globais, especialmente para os exportadores de commodities.”

A avaliação é corroborada por Fabrício Gonçalvez, CEO da Box Asset Management. “Uma desaceleração econômica na China poderia reduzir a demanda por commodities do Brasil, como soja, minério de ferro e outros produtos do agronegócio”.

Evergrande

As dificuldades da Country Garden se somam à crise de outra gigante do setor imobiliário chinês, a Evergrande, que já se arrasta a quase dois anos.

Há quinze dias, a Evergrande anunciou que havia sido incapaz de cumprir as regras impostas pelas autoridades chinesas para a emissão de bonds no exterior.

O objetivo da captação era levantar capital para pagar parte da dívida de US$ 20 bilhões da empresa no mercado internacional.

No mesmo dia, o site de notícias Caixin Global, com sede em Pequim, noticiou que Xia Haijun, ex-CEO, e Pan Darong, ex-CFO da empresa, teriam sido detidos pelas autoridades chinesas.

A Hengda Real Estate, subsidiária da Evergrande, é alvo de uma investigação da Comissão Reguladora de Valores da China pela acusação de violar as normas de divulgação de informações.


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