Na convenção nacional do último dia 18, em que escolheu Donald Trump como candidato à eleição presidencial americana de 2016, o partido republicano surpreendeu ao pedir a volta da Lei Glass-Steagall. Em vigor entre 1933 e 1999, essa legislação estabelecia a completa separação entre bancos de varejo e de investimento, até ser suspensa no mandato do democrata Bill Clinton.
A reforma que acabou com o princípio da Glass-Steagall foi desenhada pelos próprios republicanos e apoiada por boa parte dos democratas. A separação era considerada um entrave ao crescimento das instituições financeiras. Muitos especialistas, entretanto, afirmam que a extinção da lei contribuiu para a eclosão da crise de 2008: além de favorecer a existência de bancos grandes demais para falir, teria permitido que instituições financeiras que lidam com a poupança popular corressem riscos excessivos.
A imprensa estrangeira, com destaque para Bloomberg e Financial Times, comenta a excentricidade do caminho escolhido pelos republicanos. A reativação da lei atingiria instituições como Bank of America, J.P.Morgan, Citigroup e Wells Fargo, que precisariam segregar suas operações. Além da volta da Glass-Steagall, o programa de governo dos republicanos sugere barreiras protecionistas ao comércio internacional.
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