O papel do conselho de administração é representar os acionistas em decisões importantes para o bem-estar financeiro e a sustentabilidade de uma organização. Com investidores cada vez mais engajados, e os modelos econômicos em transformação, vale pensar sobre os fatores de sucesso do que poderíamos chamar de conselho do século 21.
Em um mercado globalizado, consumidores vêm de todos os lugares do planeta. Possuem diferentes hábitos e formas de pensar, o que requer conselhos com pluralidade de visões, a começar pelo gênero. De acordo com dados das Nações Unidas, as mulheres representam 49,5% da população mundial. Elas progressivamente assumem altos cargos e funções executivas, mas uma pesquisa divulgada em 2015 pela Deloitte revelou redução na participação de mulheres em conselhos de administração entre 2013 e 2015, de 41% para 38%. A dissonância desse movimento com as demandas do século 21 requer atenção das corporações. Estudo da ONG Catalyst indica que empresas com mulheres no conselho têm desempenho financeiro melhor do que aquelas sem a presença feminina.
Além do gênero, a união de profissionais com perfis e capacidades técnicas distintas, mas complementares, é fundamental para o sucesso dos negócios. Conselhos compostos por executivos de TI, por exemplo, podem se beneficiar ao integrar ao grupo conhecimentos como o da tecnologia da informação. Não se trata de uma estratégia de marketing, mas de um plano efetivo para desenvolver os negócios. Outra faceta dos conselhos adaptados ao século 21 é a independência de visões. Os membros do board precisam atuar com diligência, levando em consideração a legislação vigente e a regulamentação do mercado de ações brasileiro, que segue os padrões internacionais.
Por fim, é preciso falar sobre segurança de dados, um aspecto crítico para as companhias atualmente. Com o aumento do uso da tecnologia e de dispositivos móveis, os riscos de ataques cibernéticos e vazamento de informações não param de crescer. Ninguém está livre de esquecer o smartphone ou o notebook em algum lugar público e colocar em risco a segurança digital da empresa. É bom lembrar que os conselheiros têm o dever de proteger os dados da companhia.
É para evitar contratempos como esse que a Diligent investe em segurança digital. Softwares como o Diligent Boards dispensam inúmeras trocas de e-mails e eliminam riscos, além de reduzir substancialmente o desperdício de papel com a impressão de documentos. Aplicativos possibilitam reunir e organizar informações de forma criptografada, impedindo que pessoas de fora tenham acesso aos dados sigilosos da companhia e preservando a segurança das informações.
Diversidade, independência e segurança são, portanto, alguns elementos chaves dos conselhos de administração conectados às demandas do século 21. Com visões plurais sobre as demandas da sociedade, decisões conjugadas com o interesse de todos os acionistas e sistemas adequados para garantir a agilidade e a segurança da comunicação, as organizações estarão muito mais bem preparadas para tomar os rumos certos e conquistar a sustentabilidade.
* André Bodowski ([email protected]) é diretor de vendas da Diligent
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