Estudo da Thomson Financial com 40 companhias entre os anos de 2004 e 2006 confirma a idéia de que as negociações de compra e venda de ações realizadas por insiders (executivos ou conselheiros de administração) fornecem um bom indício sobre o comportamento futuro das ações de suas empresas. Quando os insiders realizaram operações de compra, constatou-se que as ações de suas empresas acabavam se valorizando nos três meses seguintes. Por outro lado, quando vendiam ações, observou-se uma valorização reduzida ou mesmo desvalorização nos três meses seguintes. Adicionalmente, a pesquisa separou as empresas em dois grupos: um cujos principais executivos possuíam mais de 10% do total de ações e outro, com participação inferior.
Como resultado, observou-se que a sinalização é bem mais forte no grupo em que os executivos são acionistas relevantes, como no caso de empresas com acionistas controladores atuando na direção executiva, do que nas empresas em que os gestores possuem uma fração pequena do total de ações da companhia. Constatou-se no primeiro grupo que as ações subiam 10,3% nos três meses seguintes à compra de ações por insiders. De maneira oposta, constatou-se que as ações caíam quase 1,5% nos três meses seguintes a operações de venda de ações pelos insiders.
Com base nos resultados e na importância dessas operações para os acionistas externos das companhias, a Thomson faz três recomendações aos executivos de Relações com Investidores: i) encorajar os demais investidores a tomarem conhecimento das operações de insider trading realizadas; ii) estabelecer períodos de vedação (blackout periods) e janelas para a negociação de ações por parte dos insiders; e iii) disseminar de forma clara as operações de insider trading como forma de melhorar as relações com os demais acionistas.
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