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Ativistas dão diretrizes para os conselhos de administração

Três conhecidos ativistas da governança corporativa — Ira Millstein, Holly Gregory e Rebecca Graspas, sócios do escritório de advocacia Weil, Gotshal & Manges — lançaram recentemente um documento que oferece sete diretrizes para os conselhos de administração acerca das principais preocupações dos acionistas para 2007. Apesar de mais aplicável à realidade corporativa norteamericana, o texto, denominado “Seven things shareholders want directors to understand in 2007”, traz recomendações que podem ser ajustadas à realidade dos conselhos de administração brasileiros:

1) Todos os acionistas devem ter voz sobre quem participará do conselho;

2) Os acionistas não têm confiança em conselhos que não são liderados por um membro claramente independente. Eles esperam que um conselheiro independente equilibre o poder do executivo principal (CEO) nas organizações;

3) Os acionistas esperam um nível de disclosure que revele a real condição da empresa. Além do atendimento às normas contábeis tradicionais, querem entender todas as questões materiais, financeiras ou não, que possam causar impacto no negócio;

4) Os acionistas são céticos em relação a esquemas de remuneração complexos. O sistema de remuneração diz muito sobre o tipo de liderança e ética de uma companhia e, por isso, deve ser simples, de fácil entendimento e baseado em princípios;

5) Os acionistas esperam condições razoáveis para a eventual saída dos altos executivos. O executivo principal não deve receber uma fortuna para sair do cargo caso seja substituído em função de um desempenho ruim ou comportamento inadequado.

6) Os acionistas esperam que o conselho assuma sua parcela de responsabilidade, substituindo conselheiros quando necessário. Se a companhia estiver envolvida em algum escândalo por comportamento inadequado do CEO ou de outro executivo-chave, eles esperam que o conselho aceite sua parcela de responsabilidade e mude sua composição;

7) Os acionistas precisam ser capazes de implementar mudanças. Não devem haver barreiras praticamente instransponíveis para que eles possam efetuar alterações no conselho de administração e no corpo executivo da companhia.


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