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Conheça as principais tendências para os family offices
Setor está crescendo e oferecendo serviços mais completos
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Os family offices nasceram e cresceram como consultorias especializadas em ajudar famílias com um certo nível de riqueza a administrar bem o seu patrimônio. Mas essa definição já está ultrapassada. Tanto os family offices que atendem um único grupo familiar como os que reúnem diversas famílias vêm expandindo a gama de serviços oferecidos para além da gestão de investimentos a fim de apoiar os clientes em todos os momentos da sua vida financeira: na hora de incrementar as receitas, de gastar bem e de planejar o futuro. “Nosso papel como family office é tirar a emoção da discussão e dar clareza para o cliente sobre os impactos de cada uma das suas decisões, buscando eficiência”, diz Sigrid Guimarães, cofundadora do escritório fluminense Alocc Gestão Patrimonial, que tem 60 funcionários.

Conheça a seguir as cinco principais tendências desse mercado.

Patrimônio mínimo mais baixo

Antigamente, ter um family office para administrar as finanças só era acessível para as famílias com pelo menos R$ 50 milhões em ativos. Segundo os padrões internacionais, o custo desse tipo de estrutura pode chegar a 1,5% do total do patrimônio por ano. Com o avanço da tecnologia, que permite automatizar alguns processos, grupos familiares com recursos a partir de R$ 10 milhões estão conseguindo contratar multifamily offices para cuidar do seu dinheiro.

Visão além dos bancos

Brasileiros de todos os níveis de renda há alguns anos começaram a descobrir o ecossistema de serviços financeiros fora do sistema bancário tradicional. Os clientes potenciais dos family offices demoraram um pouco mais, porém estão fazendo esse movimento agora. Embora encontrem nos bancos apoio para a gestão dos seus ativos líquidos, os membros das famílias vêm percebendo que precisam de consultoria adicional para administrar os demais bens e organizar a sucessão das gerações nos negócios, por exemplo. Tal entendimento se acentuou durante a pandemia de Covid-19, quando muita gente enfrentou o medo de perder entes queridos ou faltar para seus companheiros e filhos. A prolongada crise escancarou a necessidade de construir reservas financeiras de emergência maiores do que os seis meses de despesas geralmente recomendados pelos especialistas. Além disso, a expectativa de vida geral da população está crescendo, o que significa que as pessoas vão passar cada vez mais tempo aposentadas do que trabalhando. Para um novo mundo, novas soluções.

Abordagem holística

Em um mundo cada vez mais complexo, o gerenciamento das finanças exige que todas as questões da vida de uma família sejam consideradas em cada passo do planejamento. Envolve, portanto, não só entendidos em assuntos de dinheiro, mas advogados e até psicólogos. O family office consegue entregar esse serviço completo ao ajudar os clientes a refletir sobre quanto ganham, como gastam e de que maneira querem passar a aposentadoria, eliminando os desperdícios. Constrói, dessa maneira, relacionamentos mais próximos com os clientes.

Carteira completa de produtos

O family office moderno vem ajudando os clientes a analisar a conveniência de todos os produtos financeiros já contratados pelo grupo familiar, não só os relacionados a investimentos. Um exemplo clássico é o dos seguros, que são estudados sob lupa para checar se de fato proporcionam as coberturas e a segurança desejadas.

Investimentos descolados do mercado

A gestão convencional de aplicações financeiras muitas vezes acompanha o vaivém do mercado financeiro. Tenta acertar os rumos da Bolsa de Valores e dos títulos de renda fixa para decidir as alocações. Os family offices, como miram no longo prazo, precisam adotar estratégias que levem em consideração os planos dos clientes antes das perspectivas individuais para os ativos. O equilíbrio entre retorno potencial e risco é mais afinado do que nas apostas de curto e médio prazo.

Alocação internacional de recursos

O mundo vem se abrindo para os investidores brasileiros de todos os portes. Se diversificação é o nome do jogo para proteger bens e recursos, os family offices estão se internacionalizando a fim de dar aos clientes do país mais opções de aplicações. Grupos estrangeiros também vêm se instalando no Brasil com o apelo de facilitar a distribuição dos ativos familiares em várias localidades. “A capilaridade do nosso grupo nos permite reunir capacidades locais e internacionais de gestão de patrimônio e adotar uma abordagem global para a alocação de ativos, incluindo o acesso a ativos privados. Nosso relacionamento próximo e o monitoramento constante dos mercados nos permitem manter o foco nos objetivos específicos de cada cliente”, afirma Urbano de Moraes, CEO do Mirabaud Family Office, que é parte do ducentenário conglomerado financeiro suíço Mirabaud. O grupo obteve licença do Banco Central para se instalar no Brasil em 2020, em 2022 recebeu a licença de gestora pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e, em junho de 2023, lançou seu próprio fundo.


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