É com satisfação que apresentamos o ranking As Melhores Companhias para os Acionistas, que chega este ano à quarta edição. Seu propósito é premiar companhias que, no período analisado, tenham se destacado em relação aos seus pares em cinco aspectos: liquidez,resultado econômico, valorização da ação, governança corporativa e sustentabilidade.

O diferencial da metodologia está na maneira como esses aspectos são considerados no cômputo final. Para estar dentre as vencedoras, a companhia precisa, em primeiro lugar, ter suas ações no time das mais líquidas da BM&FBovespa. Depois, ter ficado acima da mediana da sua categoria nos outros quatro quesitos analisados. Se foi muito bem em governança, por exemplo, mas seu resultado econômico ficou aquém do alcançado por seus pares, não estará entre as vencedoras. Da mesma forma, um bom desempenho em bolsa, combinado com lucros e dividendos polpudos, não será suficiente se as práticas corporativas forem menos elogiáveis que as da categoria.

Importante ressaltar que este ranking funciona como um retrovisor. Ou seja, olha para o ano que passou com o intuito de reconhecer e homenagear o trabalho de administradores que entregaram um conjunto de resultados satisfatórios aos seus acionistas. Não pretendemos mostrar aqui as melhores companhias para investir, e nem fazemos isso — até porque essa análise dependeria de variáveis que sequer são consideradas neste trabalho.

Agradecimentos especiais ao professor Alexandre Di Miceli da Silveira, que orienta este ranking desde a sua primeira edição, e à equipe da Stern Stewart do Brasil, que contribui com os cálculos de valor econômico adicionado (EVA) e retorno total do acionista (TSR).