No fim da década de 90, um número recorde de defesas antitakeover, conhecidas como poison pills, foi adotado por companhias abertas nos Estados Unidos. Em 1997, o mercado foi inundado por 455 novas pílulas e, em 1998, por outras 620. Como o prazo padrão adotado para quase todas elas era de dez anos, 2007 e 2008 são períodos que requerem atenção especial por parte dos vigilantes da boa governança corporativa. Eles são contrários à adoção e à manutenção dessas cláusulas, pois entendem que, por tornar mais cara uma oferta hostil de aquisição, acabam protegendo administrações pouco eficientes por livrá-las da ameaça de uma troca no controle.Um levantamento realizado pela SharkRepellent.net, empresa de pesquisa especializada em defesas anti-takeover com sede em Connecticut, revelou que 183 companhias previam avaliar a necessidade de renovação de suas cláusulas em 2007. Outras 276 devem fazê-lo em 2008. Em 2002 e 2003, esses números eram de 28 e 39, respectivamente. Ao longo dos últimos anos, a maioria das empresas optou por abandonar os dispositivos. A taxa de renovações, que era de cerca de 80% em 2001, caiu para 35% em 2005, chegando a 31% em 2006.
Mas os primeiros movimentos registrados este ano não são lá muito animadores para os oponentes das poison pills: 37% das empresas cujas pílulas perderiam efeito em setembro já optaram por renoválas. O número é 8% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. As médias variam de um setor para o outro (veja o quadro abaixo para mais detalhes).
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