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Northern Rock põe a securitização sob investigação da Iosco e dos EUA

A cena é bastante familiar aos cidadãos de lugares como Brasil e Argentina: um banco é protegido por policiais e tem diante de suas portas filas enormes de clientes desesperados que querem sacar seu dinheiro enquanto é tempo. Mas fica ainda mais assustadora quando acontece num país sem tradição de grandes crises financeiras, como visto em meados de setembro na Inglaterra. 

O banco em questão era o Northern Rock, o quinto maior provedor de crédito imobiliário da Grã-Bretanha, que teve boa parte de seu crescimento estimulada pela securitização. A operação permitia ao banco transformar suas hipotecas e outros recebíveis em títulos negociáveis no mercado de capitais. Porém, para muitos especialistas, a securitização também foi responsável pela quase quebra da instituição. Eles acreditam que a complexidade dos títulos criados permitiram a transferência de riscos que eram pouco compreendidos pela maioria dos investidores. 

Por esse motivo, diversos agentes do mercado internacional começaram a investigar a indústria de securitização em busca de soluções via regulamentação, classificação de risco ou divulgação que ajudem a evitar novas crises. Entre eles estão a International Organization of Securities Commissions (Iosco) — que congrega reguladores de todo o mundo — e o President’s Working Group on Financial Markets — grupo que assessora a Presidência dos Estados Unidos em assuntos relacionados ao mercado financeiro. Este último é formado por altos executivos de bancos de investimento, firmas de auditoria, fundos de private equity, advogados e acadêmicos e se reporta ao secretário do Tesouro, Henry Paulson. 

O objeto de estudo dos reguladores serão a complexidade estrutural desses títulos, o processo de avaliação de risco de crédito (rating), o grau de transparência conferido a cada produto e as amarras regulatórias que determinam as margens de segurança a serem adotadas de acordo com o rating de cada papel. Também serão avaliadas regras que minimizem os efeitos da fragmentação de responsabilidades entre os diferentes intermediários envolvidos na criação dos títulos.


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