Os bônus recordes registrados no último ano em Wall Street não foram suficientes para colocar os salários dos executivos norte-americanos na lista das vantagens que Nova York apresenta em relação a Londres — cidade que aspira assumir o posto de centro financeiro mais importante do mundo. É o que diz uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Napier Scott Executive Search, cujos dados revelam que os profissionais sediados na capital britânica ganham até 50% a mais que os dos EUA.
No último ano, a média dos salários pagos em Londres subiu 22%, enquanto, do outro lado do Atlântico, esse acréscimo foi de 15%. Parte dessa diferença é explicada pelo crescimento dos hedge funds, já que Londres abriga cerca de 40% da indústria mundial desse tipo de fundo. Também contribuíram as operações de fusão e aquisição, que cresceram 54% em 2006. A diferença tende a se agravar à medida que o mercado financeiro europeu se aproxime do tamanho do norte-americano, um fenômeno que está em andamento.
Dados publicados em estudo da consultoria McKinsey atestam que, entre os anos de 2002 e 2003, 2 mil postos de trabalho foram cortados em Nova York — o equivalente a 0,7% da força de trabalho do mercado financeiro. No mesmo período, o número de empregos do setor em Londres cresceu 4,3%.
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