A Private Equity Intelligence, instituição de pesquisa especializada no setor, projeta uma captação superior a US$ 500 bilhões para os fundos de private equity (PE) em 2007, contrariando a expectativa de que 2006 seria um ano difícil de superar. A mudança se deve principalmente à abertura de novas fronteiras pelos fundos maiores, que têm se aventurado por países fora da rota tradicional de investimentos, em busca de diamantes brutos para lapidar.
O apelo desses mercados pode ser explicado por diversos fatores, dentre eles a competição cada vez mais acirrada por negócios nos países desenvolvidos, a maturação dos mercados de capitais de países emergentes e a sua maior estabilidade econômica, além de um crescente número de companhias com aspirações globais, mais receptivas a investidores estrangeiros. Embora os Estados Unidos e a Europa ainda atraiam a maior parcela dos recursos, o crescimento do número de negócios em países da Ásia, da África e da América Latina é acelerado.
De acordo com levantamento realizado pela Emerging Markets Private Equity Association, mais de US$ 22 bilhões foram captados nesses mercados em 2006 e cerca de 65% dos grandes investidores confirmaram que pretendem aumentar o volume de negócios nos próximos cinco anos. E ainda há bastante espaço para crescer (veja gráfico abaixo). A expansão da indústria de PE vem se dando de maneira continuada nos últimos anos, tanto em termos de captação de novos recursos quanto de negócios realizados. A soma dos investimentos anunciados em 2006 supera US$ 700 bilhões, um valor que é o dobro de 2005 e 20 vezes maior do que o registrado em 1996.
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