Boas notícias no mercado de fusões e aquisições. No primeiro trimestre de 2005, segundo a KPMG, foram registradas 77 transações de fusões e aquisições, 33% mais que o mesmo período do ano passado. Para Márcio Lutterbach, sócio da área de Corporate Finance da auditoria, a primeira explicação para a recuperação dessas operações é dada pela situação macroeconômica do país e a crença de um crescimento sustentável no longo prazo.
Outro fator apontado pelo executivo para justificar a movimentação é a série de aprovações de marcos regulatórios, como as Parcerias Público- Privadas (PPPs). “Muitas empresas querem vir ao Brasil, se associar com companhias daqui e participar deste ciclo de investimentos”, afirma Lutterbach. A expectativa para este ano é que haja um aumento de 30% das fusões e aquisições e que sejam registradas entre 350 e 380 operações – mesmo patamar de 1997 e 1998, anos impulsionados pelas privatizações e pelo Plano Real.
Na avaliação de Francisco Müssnich, do escritório de advocacia Barbosa, Müssnich & Aragão, este movimento vem sendo estimulado também por uma aproximação com os modelos de negociação mais habituais nos Estados Unidos, que dão maior proteção à empresa vendida e ao investidor. Para ele, a mudança é atribuída ao desenvolvimento do empresariado brasileiro e à utilização de mecanismos de financiamento e societários mais criativos.
Levantamento da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) mostrou que as operações de fusões e aquisições cresceram 19,04% no ano passado. O volume alcançou R$ 106,6 milhões, um aumento de 255% sobre o ano anterior. Os destaques ficaram para os setores de alimentos e bebidas (83%), comércio varejista (1%) e energia (1%).
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