Ações de companhias com reconhecidas práticas de governança corporativa conseguiram absorver o impacto negativo do Ibovespa em janeiro e começam a ser vistas como uma boa opção de hedge nas carteiras. Papéis listados nos níveis 1, 2 e Novo Mercado da Bovespa registraram perdas menores do que o índice ou, em alguns casos, altas contrastantes com o resto do mercado neste início de ano. No período de 31 de dezembro a 11 de janeiro, quando a bolsa registrou queda de 6,97%, as ações de CPFL Energia, Diagnósticos da América (Dasa), Grendene e Porto Seguro subiram 4,68%, 5,86%, 4,76% e 11,73%, respectivamente. Também em alta se mantiveram algumas empresas do nível 1, como Unibanco ON (3,98%), Net PN (3,28%), Weg (2,94%), Fras-le (1,25%), Mangels (1,17%) e Perdigão PN (0,52%).
Embora reconheça o perfil defensivo desses papéis, Mauricio Gallego, gestor de renda variável da Concórdia, recomenda cautela e uma boa análise antes de incluir as ações no portfólio. Segundo ele, práticas de governança corporativa devem ser um componente forte na avaliação dos papéis, mas outros fatores também precisam ser levados em consideração, principalmente quando o horizonte é de mais curto prazo. Variáveis como o patamar de preços dos papéis no momento da compra, as perspectivas para divulgação de resultados e fatos relevantes que possam influenciar a companhia ou o seu setor de atuação também precisam entrar na conta. Prova disso é que papéis como Natura (queda de 10,97%), Gol (-9,37%) e Gerdau (-9,01%) mostraram desempenho inferior ao Ibovespa no período.
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