As empresas começaram a deixar de lado o mercado externo na hora de captar recursos. De acordo com dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), o volume de emissões externas em 2004 caiu 38% em relação ao ano passado, de R$ 23,7 bilhões para R$ 14,6 bilhões. Algumas incertezas no cenário internacional ajudam a explicar este quadro. Uma delas é a preocupação com a elevação dos juros norteamericanos, que acaba tornando as taxas de captação lá fora menos atrativas para as companhias aqui.
O resultado foi um crescimento de 72% em volume nas ofertas de debêntures em relação a 2003, para R$ 8,9 bilhões. As emissões de títulos de curto prazo, como as notas promissórias, permaneceram estáveis nos dois últimos anos. Em relação a 2000, já registram queda de 57%. As novidades ficaram por conta das emissões em reais no mercado internacional. Em volume, as três maiores operações foram realizadas por Bradesco, Unibanco e Banco Votorantim, emitindo R$ 276 milhões, R$ 207 milhões e R$ 206,3 milhões, respectivamente. Os setores que mais captaram em 2004 foram os de Tecnologia da Informação (TI), telecomunicações e energia elétrica.
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