A dificuldade dos gestores em bater os indicadores de renda fixa este ano e, ao mesmo tempo, o sucesso de alguns investimentos em renda variável – na esteira de boas apostas em companhias com práticas diferenciadas de governança corporativa – vai animar os fundos de pensão a ampliar seus investimentos em ações, segundo previsões da Mercer Consulting Group. De acordo com estimativas de Lauro Araújo, líder da área de investimentos da consultoria, os investimentos dos fundos em bolsa equivaliam, até outubro de 2004, a 2,5% do PIB. Ele crê que este porcentual será, no mínimo, mantido em 2005 e que, em uma situação muito positiva de mercado, pode até dobrar, visto que há espaço para as fundações investirem até 30% do seu patrimônio em renda variável.
Também é esperada para o ano que vem a adoção de um novo referencial para a carteira de renda fixa, uma vez que o CDI, hoje menos utilizado, não representa uma média eficiente de retorno do mercado, segundo Araújo. “Acreditamos que em 2005 a Selic deve tomar rapidamente o lugar do CDI”, disse.
A preocupação com a maior transparência das fundações observada em 2004 também vai continuar na agenda de prioridades. A partir do ano que vem será obrigatória a implementação de conselhos fiscais nas fundações, que deverão referendar seus números. Além disso, Araújo avalia que tende a ser menor a influência da patrocinadora sobre a política de investimentos do fundo, tendo em vista as regulamentações nacionais e internacionais sobre conflito de interesses.
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