Ontem a Oi captou R$ 13,1 bilhões. O aumento de capital é um dos passos mais importantes da controversa fusão com a Portugal Telecom (PT), que vem sendo costurada desde outubro passado. Do total captado, R$ 5,7 bilhões vieram por meio da integralização dos bens da tele portuguesa. Agora, a PT soma 40,73% do capital votante. Outro R$ 1,09 bilhão, em dinheiro, veio do Banco BTG Pactual. Os demais R$ 6,38 bilhões são do mercado.
Qual é o problema?
A reorganização tem enfurecido os minoritários da Oi. Segundo eles, o negócio mascara o pagamento de um prêmio aos controladores da telefônica e, também disfarçadamente, promove a diluição dos acionistas que não fazem parte do bloco de controle. Para completar, na prática, a dívida de R$ 4,5 bilhões dos controladores da Oi, a princípio paga pela Portugal Telecom, acabou sendo diluída entre todos os acionistas da companhia.
A engenharia da operação é tão polêmica que foi parar na CVM. A posição da autarquia é igualmente controversa. Na edição de maio, a CAPITAL ABERTO explica os argumentos do colegiado e da área técnica. Mostra, ainda, por que a operação da Oi pode abrir um perigoso precedente no mercado de capitais brasileiro.
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