Seria impossível a internet deixar de repercutir — de forma negativa, evidentemente — o absurdo de um segundo desastre ambiental e humano de grandes proporções em menos de cinco anos envolvendo a Vale. Em mais uma tentativa de amenizar os inevitáveis danos de reputação a que se expôs, a companhia está usando o Twitter para atualizar seguidores sobre as operações relacionadas ao rompimento da barragem em Brumadinho — e também para se defender. “#ValeInforma que todas as nossas barragens apresentam laudos de estabilidade emitidos por empresas externas, independentes e conceituadas internacionalmente,” escreveu a empresa, nessa linha de defesa.
Mas os usuários não estão comprando esse discurso. Muitos defendem punições rigorosas, e até pedem a prisão de Fábio Schvartsman, presidente da Vale. Há também os que questionam sua competência para o cargo. “Engenheiro de produção. Nada entende de construção, muito menos de barragens. Foi escolhido por ter sido presidente da Klabin, que tem florestas e não minas ou barragens”, pontuou um usuário. O conhecimento do CEO a respeito do setor de mineração pode ser difícil de delinear, mas calcular seu salário parece fácil. Dizem os relatórios públicos da empresa que em 2017 seu executivo mais bem remunerado recebeu cerca de 19 milhões de reais — como o maior pagamento costuma ser o do CEO, esse dinheiro (quase 1,6 milhão por mês!) provavelmente foi para o bolso de Schvartsman.
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