Investidores de fundos de ações focados em empresas do Reino Unido já resgataram 20,6 bilhões de dólares desde que a maioria dos britânicos votou pela saída da nação da União Europeia, em junho de 2016. A incerteza gerada pela inesperada vitória do Brexit e a possibilidade de que o líder do partido trabalhista, Jeremy Corbyn, se torne primeiro ministro em um futuro próximo estão entre as principais causas da fuga de recursos.
Um levantamento feito pela gestora de recursos Schroders com 400 assessores financeiros mostrou que 35% de seus clientes já haviam retirado dinheiro do Reino Unido ou consideravam fazê-lo em breve. Fundos que investem em ativos dos Estados Unidos eram a primeira opção de alocação desse capital, seguidos daqueles focados em Japão e em mercados emergentes.
Ao Financial Times, Lucy Macdonald, chefe de investimentos da Allianz Global, disse que muitos fatores já foram precificados, mas outros ainda são difíceis de quantificar, de modo que os investidores preferem esperar para ver o desfecho da história. Entre os riscos está o de que empresas internacionais que têm contratos de prestação de serviços com companhias britânicas os cancelem se o Reino Unido não chegar logo a um acordo com a União Europeia sobre os termos da litigiosa separação.
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