A versão 2009 do Spencer Stuart Board Index, pesquisa que analisa o trabalho dos conselhos de administração nos Estados Unidos, constatou uma queda acentuada, nos últimos dez anos, da sobreposição de cargos de CEO e chairman — prática tradicional na terra do Tio Sam. A separação de cargos, recomendada pelos manuais de boas práticas de governança corporativa, atingia apenas 20% das companhias do S&P 500 em 1999. Neste ano, o percentual pulou para 37%.
A remuneração dos profissionais deu um salto significativo na última década. Os vencimentos anuais médios dos conselheiros neste ano foram de US$ 75,8 mil, ante US$ 33,5 mil em 1999, um incremento de 126%. O número de conselhos que pagam pelo menos US$ 70 mil anuais aos seus membros mais que decuplicou. Há dez anos, esse perfil se encaixava em 4% dos casos, ante 46% em 2009. Já a oferta de opções de ações no pacote de gratificações de conselheiros caiu. Alvo de críticas nos últimos tempos por desalinhar o profissional da visão de longo prazo, as stock options foram oferecidas em 37% das empresas neste ano, contra 60% em 1999.
A presença feminina no conselho pulou de 12% para 16%. Esse aumento tem ligação com o maior número de mulheres no cargo de CEO — que de 4, em 1999, foi para 16 neste ano. Isso porque em companhias lideradas por mulheres 32% dos conselheiros são do sexo feminino. Se o CEO for homem, o percentual de mulheres cai para 15%.
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