A consultoria Kingsdale Shareholder Services avaliou que o alto número de batalhas promovidas por acionistas visto logo depois de 2008 tornou-se “o novo normal” no Canadá.De acordo com um relatório da Kingsdale publicado no dia 24, houve 29 brigas deflagradas por acionistas no país na primeira metade de 2015, quase o mesmo número verificado em todo o ano 2014, quando foram registrados 30 episódios.
Os investidores seguem ganhando na maior parte das vezes. Em 2013, eles venceram 21 das 32 contestações; em 2014, 17 de 30; em 2015, já ganharam 12, e quatro ainda estão indefinidas. Boa parte dessas discussões não vem acontecendo nas assembleias, mas a portas fechadas. Há um número cada vez maior de investidores fazendo ativismo de bastidor, poupando a empresa de uma exposição que pode custar dinheiro e reputação.
Um dos pontos que atraíram atenção foi a remuneração dos administradores. Três companhias tiveram suas propostas de pagamento negadas — no ano passado, nenhuma chegou a esse ponto. A presença de mulheres nos conselhos e em cargos de diretoria também tem sido debatida com mais frequência.
A consultoria aponta ainda uma maior preocupação dos administradores das empresas em diferenciar quem são os acionistas de curto e de longo prazo. Essa distinção é importante para separar os ativistas que lutam pelos interesses da empresa daqueles que apenas querem
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