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Melhor que a encomenda
IP e Axxon investem juntas na Mills e atingem o retorno pretendido bem antes do previsto
  • André Inohara
  • novembro 1, 2010
  • Gestão de Recursos, Especial, Reportagens, Private Equity e Venture Capital 2010, Temas
  • . private equity, venture capital, investimentos

 

Constituída em 1952 pela família Nacht, a Mills Estruturas e Serviços de Engenharia contou com uma ajuda de peso para alavancar os seus negócios. Os fundos Península FIP, da gestora Investidor Profissional (IP), e Natipriv, da Axxon Group, aportaram juntos R$ 52 milhões para comprar 20% do capital da empresa. O objetivo era obter o retorno do investimento até 2013. Mas, para a grata surpresa dos novos sócios, isso já foi possível este ano. O rápido crescimento dos resultados financeiros e operacionais da Mills desde a entrada dos fundos em 2007 permitiu que, em outubro de 2010, eles se desfizessem de todas as ações que detinham. O ganho sobre o capital investido foi de R$ 150 milhões.

A maior parte do desinvestimento foi feita através da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Mills em abril deste ano. A companhia, que listou suas ações no Novo Mercado, captou R$ 685,7 milhões com a distribuição de 59,6 milhões de ações ordinárias, sendo 37,04 milhões de novas ações (oferta primária) e 14,81 milhões de ações que pertenciam aos fundos e demais acionistas.

Paulo Mordehachvili, sócio da Axxon Group, conta que a preparação para a abertura de capital começou no fim do ano passado, em função da retomada dos investimentos em nfraestrutura. Na época, a gestora apresentou ao conselho da Mills uma avaliação de cenário que indicava perspectivas favoráveis para um IPO no primeiro trimestre deste ano. O board concordou com a análise da Axxon e deu o sinal verde para a operação.

Ficou combinado que as duas gestoras venderiam 67% de sua participação (13,3% das ações da Mills) em abril no IPO e os 33% restantes no fim de outubro por meio de uma operação de block trade (negociação de lote de ações na bolsa de valores sob forma de leilão). “A demanda veio acima das nossas expectativas”, conta Gustavo Felizzola, executivo da IP. Do último pregão de outubro até 8 de novembro, as ações da Mills acumulavam alta de 11,5%, cotadas a R$ 22,9.

“Os investidores estrangeiros olham para a Mills e a consideram o único veículo puro de infraestrutrura”, observa Gustavo. A Mills presta serviços de engenharia para construtoras envolvidas com as principais obras públicas de infraestrutura do País, como o programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida, as hidrelétricas do Rio Madeira e as obras para a Copa de 2014. “Em todos esses projetos, a Mills está presente ou vai estar”, afirma o executivo. Da entrada dos gestores, em 2007, até setembro deste ano, o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Mills deu um salto gigantesco. Subiu cinco vezes, alcançando R$ 149,2 milhões.

A companhia preferiu se associar a investidores a simplesmente fazer uma captação por dívida. “Nosso interesse não era apenas o capital. Queríamos um parceiro que trabalhasse para maximizar o valor de sua participação na empresa.” Com o dinheiro que a IP e a Axxon aportaram, a Mills investiu na compra de equipamentos. Além disso, profissionalizou a condução do negócio e reestruturou as operações. A divisão que fornecia equipamentos para eventos, por exemplo, foi descontinuada por falta de “foco na gestão”, explica Mordehachvili.

Mais tarde, por orientação dos novos sócios, a Mills comprou uma empresa de construção civil, a Jahu, que se transformou na divisão de equipamentos que atenderá às demandas do programa Minha Casa, Minha Vida. De janeiro a setembro deste ano, o Ebitda da Jahu atingiu R$ 32,2 milhões (21,6% do total do grupo). A empresa também inaugurou uma divisão de aluguel de equipamentos, cujo Ebitda de R$ 36,3 milhões correspondeu a 24,3% do total no mesmo período. “Ambas são importantíssimas para o resultado da Mills”, avalia Mordehachvili.

Em agosto, quando divulgou o balanço do primeiro semestre, a companhia declarou que pretende investir R$ 1,1 bilhão nos próximos três anos, utilizando os recursos do IPO e a geração de caixa da empresa. O objetivo é viabilizar sua expansão geográfica no mercado brasileiro e atender à demanda crescente do setor de infraestrutura no País, influenciada pela expansão do crédito imobiliário, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pelo Minha Casa, Minha Vida e por investimentos para a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e as indústrias de óleo e gás.

Quando decidiram aportar dinheiro na empresa, IP e Axxon firmaram um acordo prévio, no qual se comprometeram a investir igual proporção de capital e vender as participações ao mesmo tempo. Para Mordehachvili, da Axxon, a parceria uniu habilidades. “A IP conhecia melhor o mercado de capitais, e nós tínhamos mais experiência em private equity.”
Além disso, o capital trazido pela IP viabilizou o investimento da Axxon na Mills. Na época, seu fundo Natipriv não tinha recursos suficientes.

Apesar de o desinvestimento ter sido concluído, as duas gestoras ainda participam do conselho de administração da Mills. “Isso sinaliza o valor agregado que trouxemos para a empresa”, conclui Mordehachvili.


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