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As companhias do setor estão caras, e as premissas macroeconômicas não são boas
  • Renato Prado
  • abril 1, 2012
  • Bimestral, Governança Corporativa, Temas, Edição 104

Apesar de o setor de consumo ser visto como uma das apostas de rendimento para este ano, acreditamos que ele deverá ter um desempenho abaixo ao do Ibovespa. As ações das companhias estão caras. Para que elas se destacassem, teríamos de considerar níveis de crescimento da atividade econômica ou aceleração de vendas em patamares consideravelmente superiores aos que projetamos atualmente no departamento de pesquisa da Fator Corretora.

Em outros setores, as expectativas quanto ao comportamento dos preços de commodities determinam a evolução da geração do caixa da empresa, porque representam ou um aumento de receita (como no caso das exportadoras desses bens) ou uma redução nos custos (nas empresas que os compram). Já os resultados das companhias de consumo respondem rapidamente às oscilações observadas nas premissas econômicas, como evolução de massa salarial, índices de desemprego e de confiança do consumidor e disponibilidade de crédito.

A valorização das empresas ligadas ao comércio depende essencialmente das projeções de tais indicadores. A desaceleração no ritmo de vendas, por exemplo, não é o único fator a impactar o desempenho desses papéis. A tendência é que o mercado precifique imediatamente qualquer tipo de mudança no contexto macroeconômico.

Se o governo optar por um crescimento econômico mais acentuado, pode–se prever um considerável risco de aceleração nos índices inflacionários. Também seriam esperadas taxas superiores de crescimento de vendas, maior concessão de crédito e, consequentemente, maior geração de caixa das empresas analisadas. Nesse cenário, haveria imediata reprecificação nos fluxos projetados, com impacto positivo no valor justo das empresas do setor. Entretanto, essa não é a hipótese mais plausível.

Há também uma estreita correlação entre a dinâmica dos mercados externos e o referido nível de expectativas sobre o resultado das companhias. Caso o fraco crescimento das principais economias internacionais se confirme, ocorrerá impacto direto no crescimento do produto interno bruto (PIB) brasileiro, com consequências negativas imediatas em todas as premissas já citadas — e nas empresas de consumo.

Além das perspectivas macroeconômicas, há de se destacar certos riscos adicionais pouco considerados pelo mercado. Um deles é aumento de investimentos na expansão dos negócios. A inflação de custos e a alta no valor dos imóveis e da mão de obra afetam, por exemplo, a abertura de novas lojas.

As companhias de varejo negociadas na BM&FBovespa se caracterizam por diferentes dinâmicas. Portanto, as perspectivas para o setor devem ser avaliadas de forma não generalizada, pois observamos distintas sensibilidades nos resultados das empresas em relação às premissas micro e macroeconômicas.

Certamente existem companhias que atravessam períodos de recuperação de margens ou mesmo de consolidação de suas atividades, com redução de despesas operacionais e aceleração no crescimento do faturamento. Tais situações terão reflexo positivo nos preços dos papéis. Cremos ser esse o caso de Saraiva e Pão de Açúcar, por exemplo. Vale lembrar também as ações de Lojas Americanas, cujo modelo de operação se mostra mais previsível e menos dependente da evolução na concessão de crédito que as demais ações analisadas no setor de comércio.


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