A Australian Competition & Consumer Commission (ACCC), órgão antitruste e de defesa do consumidor do país, recebeu em 2017 um total de 1.289 denúncias de fraudes envolvendo criptomoedas, que geraram perdas de cerca de 1,2 milhão de dólares australianos (o equivalente a 3,1 milhões de reais). Entre os dias 23 e 29 de outubro, quando o valor do bitcoin bateu o recorde 7 mil dólares, o número de denúncias cresceu 126%.
Uma das fraudes mais comuns envolve o conhecido esquema de pirâmide: uma companhia promete rendimentos altos por meio da mineração de bitcoins (que gera a emissão de novas criptomoedas), quando na verdade remunera antigos investidores com o dinheiro dos novos aderentes. Em entrevista à rede local ABC, John Price, da Australian Securities and Investment Commission (Asic), recomendou aos investidores que evitem produtos relacionados às criptomoedas, a não ser que estejam preparados para perder parte ou todo o dinheiro por causa de fraudes.
A Austrália é um dos países mais ativos na regulação de criptomoedas. Em dezembro do ano passado aprovou uma lei que determina que todas as corretoras que negociam esses ativos sejam registradas e reportem às autoridades depósitos superiores a 10 mil dólares australianos e atividades consideradas suspeitas.
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