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Êxito das debêntures de projetos ambientais depende de agências de fomento, investidores e boas propostas
  • Diego Barreto
  • novembro 1, 2014
  • Gestão de Recursos, Artigos, Edição 135
  • . fontes de energia renovável, CAPITAL ABERTO, mercado de capitais, fomento, CO2, green bond, debênture de projetos ambientais, instituições multilaterais, benefícios fiscais, bancos públicos

artigoA importância dos empreendimentos que objetivam reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) — os projetos verdes — é uma realidade sacramentada no cenário mundial. Para se ter uma ideia, entre janeiro e setembro foram investidos mais de US$ 175 bilhões em fontes de energia renovável (solar, eólica e outras) ao redor do planeta. Houve um crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2013.

No Brasil, o volume de financiamentos a iniciativas do tipo pelo mercado de capitais ainda é tímido. Algumas recebem instrumentos específicos e se viabilizam em decorrência de isenções fiscais, não da mentalidade do ambiente regulador e de negócios.

Já o “green bond”, título de dívida que financia projetos verdes, é consequência de um movimento vinculado à mentalidade em voga na Europa. Foi lançado há quase dez anos, quando instituições multilaterais (Banco Mundial e Banco Europeu de Investimento, por exemplo) assumiram o papel de fomentadores. Com o advento do volume, da liquidez e dos primeiros casos de sucesso, grandes corporações do setor energético, tais como GDF Suez e EDF, passaram a atuar nesse mercado. Na sequência, outras companhias encontraram espaço para emitir os títulos verdes; uma delas foi a Unilever. Do outro lado do balcão, a seguradora Zurich anunciou em julho que dobraria sua exposição aos green bonds, atingindo US$ 2 bilhões. As emissões do Velho Continente alcançaram US$ 17 bilhões até aquele mês, duas vezes mais que no ano passado inteiro. Pelo mundo, espera-se que essas emissões alcancem US$ 40 bilhões ao fim de 2014.

A análise do ambiente europeu permite extrair dois fatores de sucesso que poderiam ser incorporados na mentalidade e na estrutura do mercado brasileiro. O primeiro diz respeito ao modelo da participação de bancos públicos e de fomento. Em vez de apenas financiar diretamente projetos verdes com recursos governamentais, na Europa essas instituições emitiram green bonds para bancar os empreendimentos. Assim, desde o início elas criaram um mercado de dívida volumoso, com ótima qualidade creditícia e liquidez. No Brasil, BNDES, Banco do Brasil, Caixa, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia poderiam fazer esse papel. Seria interessante, ainda, estimular o ingresso de agências de fomento internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na emissão de “debêntures verdes”.

A outra vertente de êxito reside na estruturação de projetos com grau de investimento, para estimular a entrada de investidores de extrema relevância nesse mercado. É o caso das seguradoras (em agosto de 2014, por exemplo, a Brasilprev atingiu R$ 100 bilhões sob gestão). Isso diminuiria a dependência dos títulos verdes em relação aos fundos tradicionais e aumentaria a competição pelos bonds, com tendência a derrubar o custo da captação. A viabilidade poderia ser orquestrada por patrocinadores das iniciativas ambientais, agências reguladoras e bancos de fomento ou públicos.

A oferta de benefícios fiscais e o financiamento via bancos públicos têm sido os principais instrumentos de suporte aos projetos sustentáveis no Brasil, mas eles têm limitações. O desenvolvimento de uma mentalidade e uma estrutura pró-mercado poderia fazer companhias e investidores percorrerem um caminho natural, como na Europa. Eles dependeriam apenas de uma variável adicional: a existência de boas propostas, capazes de estimular gestores de recursos a investir.


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