O ano de 2009 foi de pé no freio e realocação de ativos para os poderosos fundos soberanos. Seus investimentos, de US$ 95 bilhões, foram 27% menores que os US$ 130 bilhões desembolsados em 2008, segundo dados de uma pesquisa do Barclays Capital de Londres. Naquele ano, quase a metade (48%) dos investimentos foram feitos no setor financeiro. Outros 24% foram destinados ao setor imobiliário; 12% no industrial; e 8% em recursos naturais. No ano passado, este último passou de lanterninha a “queridinho” dos fundos soberanos, abocanhando 60% dos recursos. As instituições financeiras caíram para 16%; o setor industrial manteve-se estável com 10%; e o imobiliário também participou com 10%.
Um dos responsáveis por essa virada do segmento de recursos naturais foi o China Investment Corporation (CIC), campeão em investimentos dentre os soberanos. Dos US$ 95 bilhões do ano passado, o fundo chinês foi responsável por US$ 10,5 bilhões, boa parte deles alocados em commodities, refletindo o apetite do gigante asiático por recursos naturais que banquem seu acelerado crescimento. Em setembro, o CIC deu sua maior cartada no ano: comprou mais de US$ 1 bilhão em ações da maior companhia asiática de negociação de commodities, o Noble Group.
A pesquisa também detectou que os fundos soberanos do Extremo Oriente ultrapassaram os do Oriente Médio em volume de investimentos. Em 2008, os do Oriente Médio foram responsáveis por 54% dos investimentos, contra 44% dos asiáticos; em 2009, a relação ficou em 64% para os fundos da Ásia e 35% para os do Oriente Médio.
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