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Fitch alerta para efeito da governança no risco de crédito

A agência de rating de crédito FitchRatings divulgou um novo relatório, denominado “Evaluating Corporate Governance”, enfatizando a necessidade de adoção de boas práticas de governança corporativa em cinco categorias para melhorar os ratings de crédito: efetividade dos conselhos de administração, independência do conselho, pacote de remuneração dos executivos, operações com partes relacionadas e integridade da contabilidade e auditoria. O relatório reconhece que a governança é apenas um dos muitos inputs de um processo de rating. Entretanto, o documento ressalta que as boas práticas possuem influência em outras áreas de análise e, caso não sejam corretamente implementadas, podem prejudicar a saúde geral da companhia. De acordo com Dina Maher, membro do grupo de política de crédito da agência, “embora uma governança corporativa extremamente forte geralmente não beneficie, por si só, o rating de crédito da companhia, ela pode assegurar uma avaliação positiva em outros aspectos da análise de crédito da empresa”.

Ainda de acordo com Dina, em entrevista ao jornal eletrônico Business Wire, os investidores de títulos de dívida devem estar conscientes de que, apesar das boas práticas geralmente servirem aos interesses de todos os stakeholders, podem ocorrer discrepâncias entre os interesses de credores e acionistas, particularmente em questões que propiciem bons resultados de curto prazo, em detrimento da estabilidade de longo prazo. Como exemplo, planos de opções de ações que podem ser exercidos em médio, em vez do curto prazo, conferem aos gestores incentivos mais alinhados aos interesses dos credores.

Em relação à independência do conselho de administração, o relatório reconhece a fragilidade dos padrões atuais, afirmando que “o propósito de avaliar a independência dos conselhos é evitar que o órgão se torne repleto de conselheiros vinculados aos gestores, diminuindo a probabilidade de questionamento das decisões dos executivos”. Especificamente, o relatório alerta para a necessidade de se identificar e avaliar os relacionamentos e interligações entre diferentes conselhos (board interlocking), prática que ocorre quando um conselheiro ocupa a cadeira em duas ou mais companhias que realizam negócios entre si. O documento estabelece que esses relacionamentos podem minar o espírito de independência e, portanto, devem ser adequadamente divulgados e revisados.


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