O National Committee for Responsive Philanthropy (NCRP) publicou relatório com as principais lições que as entidades filantrópicas devem tirar do esquema fraudulento de Bernard Madoff, condenado a 150 anos de prisão em junho. A principal conclusão do estudo é que a situação poderia ter sido amenizada se os conselhos dessas organizações fossem maiores e mais diversificados. A NCRP sugere que eles tenham, no mínimo, cinco membros. A diversidade aprimoraria as estratégias de investimento, evitando decisões equivocadas e baseadas apenas na confiança. Além disso, o relatório ressalta a importância da manutenção de políticas que favoreçam um comportamento ético e transparente, baseado em boas práticas de governança corporativa.
Considerar esses fatores é ainda mais importante quando casos similares ao de Madoff pipocam nos Estados Unidos. Em junho, a Securities and Exchange Commission (SEC) fez uma denúncia contra Moises Pacheco, que atuava como agente autônomo de cinco fundos de hedge. Ele arrecadou US$ 14,7 milhões de mais de 200 investidores em um período de três anos e meio com o discurso de que havia desenvolvido uma estratégia lucrativa de investimento baseada na compra e na venda de opções de compra que gerariam retorno de 30% a 48% ao ano. Assim como Madoff, ele não remunerava os investidores com o rendimento da aplicação, mas com a entrada de novos clientes.
Conteúdo extra
Confira o estudo do National Committee for Responsive Philanthropy.
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