Pesquisar
Close this search box.
Juros de títulos dos EUA continuam subindo e elevam tensão nos mercados
Títulos dos EUA registram as maiores taxas de juros desde 2007 e derrubam bolsas pelo mundo, inclusive no Brasil.
Títulos dos EUA, Juros de títulos dos EUA continuam subindo e elevam tensão nos mercados, Capital Aberto

Os juros dos títulos da dívida do governo americano, os chamados treasuries ou bonds, voltaram a subir nesta terça-feira e atingiram patamares recorde.

Os títulos com vencimento de dez anos chegaram a 4,74%, superando os 4,7% de ontem, – que já haviam sido os maiores desde 2007.


Conheça o curso da Capital Aberto sobre ADRs e BDRS. É só clicar aqui.


Os títulos de 30 anos atingiram um nível ainda mais alto, de 4,84%.

Títulos dos EUA

A alta nas taxas dos títulos dos EUA tem forte impacto nos mercados americano e internacional e também tem influenciado o mercado no Brasil.

Nesta terça-feira, o Ibovespa fechou pelo segundo dia consecutivo em queda: 1,42%. Ontem, o principal índice da B3 caiu 1,29%.

Ainda como reflexo da alta dos juros do títulos americanos, o dólar encerrou o dia a R$ 5,15, maior patamar desde março.

O mais recente pico de alta das taxas do treasuries foi provocado em grande parte por uma série de declarações de dirigentes do Fed indicando que as taxas de juros básicas da economia americana devem continuar altas por algum tempo.

Alerta

Em nota aos clientes, o Bradesco notou que ”a perspectiva de que os juros se manterão elevados por um longo período nos Estados Unidos, os sinais de desaceleração da economia global e a crise estrutural do setor imobiliário chinês pesam sobre os negócios nesta manhã”.

“Acreditamos que o ciclo de alta de juros foi encerrado. No entanto, a sinalização do Fed, corroborada pelo comportamento da atividade econômica, sugere que o espaço para cortes no ano que vem reduziu-se de maneira relevante”, afirmaram em nota enviada a clientes.

Em entrevista ao programa Bloomberg Surveillance, o estrategista de mercado global na J.P. Morgan Asset Management, David Lebovitz alertou para os riscos da situação.

“Se as taxas continuarem a subir da forma como têm vindo a subir, eventualmente ocorrerá um acidente financeiro, eventualmente algo vai estourar e isso fará com que o Fed tome medidas na direção oposta”, disse ele.

Leia mais:

Mercado monitora PMIs, emprego e discursos de presidentes de BCs nesta semana


Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.


Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.


Você está lendo {{count_online}} de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês

Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.

Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais


Ja é assinante? Clique aqui

mais
conteúdos

APROVEITE!

Adquira a Assinatura Superior por apenas R$ 0,90 no primeiro mês e tenha acesso ilimitado aos conteúdos no portal e no App.

Use o cupom 90centavos no carrinho.

A partir do 2º mês a parcela será de R$ 48,00.
Você pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.