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Fitch: mercado de crédito privado tem “melhora significativa” no Brasil
Emissões chegaram a R$ 72 bilhões no terceiro trimestre, alta de 46% em relação ao período anterior.
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O mercado de crédito privado no Brasil superou em grande parte as restrições provocadas pela crise iniciada com a inadimplência das Americanas em janeiro.

No terceiro trimestre do ano, as emissões chegaram a R$ 72 bilhões, um valor 46% superior ao do segundo trimestre.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2002, ainda há uma queda, de 11%. Mas, na média mensal, o período de julho a setembro já supera o do ano passado todo.

Os dados são do relatório Indicadores de Crédito das Empresas Brasileiras, da agência de classificação de risco Fitch Ratings.

Crédito privado

Segundo o relatório, “os spreads estão diminuindo gradualmente, mas continuam acima do histórico para empresas e setores mais vulneráveis, pois os credores estão seletivos”.

“O mercado de dívida local melhorou significativamente após meses de restrições, abrindo espaço para refinanciamentos e reduzindo riscos de liquidez”, afirma o diretor da Fitch, Renato Donatti.

De acordo com Donatti, dados positivos, como inflação controlada, juros mais baixos e um mercado de trabalho resiliente, ainda não se traduziram em demanda, que continua fraca.

“A Fitch prevê menos rebaixamentos nos próximos meses, após o pico de 2023″, completa o executivo.

A captação das empresas brasileiras também tem melhorado no mercado externo.

Segundo o relatório da Fitch, a emissão de bonds no terceiro trimestre chegou a US$ 9,5 bilhões, mais do que o dobro dos US$ 4,5 bilhões do mesmo período de 2022.

Apesar disso, a Fitch acredita que os títulos internacionais continuarão voláteis nos próximos meses, devido a um ambiente externo adverso, caracterizado por juros elevados e turbulências no Oriente Médio. 

Para a economia brasileira como um todo, a Fitch elevou a projeção de crescimento do PIB de 2023, de 2,3% para 3,2%

A revisão é sustentada no forte desempenho da produção agrícola, na resiliência do mercado de trabalho, e na expansão do gastos social, com aumento do salário mínimo.

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