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Entenda por que o mercado de capitais deve continuar superando a poupança no funding imobiliário
Para Vitor Bidetti, da Integral Brei, títulos e fundos imobiliários devem seguir avançando
Mercado de capitais, Entenda por que o mercado de capitais deve continuar superando a poupança no funding imobiliário, Capital Aberto

Neste ano, pela primeira vez na história, o volume de recursos com origem no mercado de capitais superou a participação da poupança no funding do crédito imobiliário, como revelam dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Ao que tudo indica, a tendência veio para ficar. A avaliação é de Vitor Bidetti, sócio-fundador e CEO da gestora de fundos de base imobiliária Integral Brei.

Mercado de Capitais X Caderneta

Seguem os principais trechos de sua entrevista à Capital Aberto:

Tombo de poupança 

A caderneta de poupança vem perdendo espaço no universo dos investimentos há algum tempo por conta da baixa rentabilidade.  Na perspectiva do funding do crédito imobiliário, a caderneta de poupança sempre foi um tipo de funding inadequado, porque é funding de um dia. É um tipo de investimento com liquidez diária para crédito de até 30 anos. Esse é um problema antigo, que deve ser superado com o protagonismo que o mercado de capitais vem assumindo.

Ativos e passivos alinhados

No mercado de capitais os ativos e passivos ficam casados. Quem carrega um CRI, por exemplo, são fundos imobiliários, que não têm prazo, fundos fechados, seguradoras ou fundos de pensão. Então os prazos do ativo e do passivo ficam casados, o que é muito mais saudável.  

Perspectivas

Nesse contexto, o mercado de capitais já representa hoje 38% do funding, a caderneta de poupança 36% e vem perdendo e vai continuar perdendo, na minha opinião. Estamos num cenário que aponta para taxa básica de juros em um dígito novamente no final de 2024. Isso cria um incentivo bastante importante para o setor imobiliário como um todo e novas emissões de fundos imobiliários, CRIs, etc. seguramente virão. Só nos fundos imobiliários, por exemplo, neste ano a gente vai ter algo como R$ 20 bilhões de novas emissões. No ano que vem, em um cenário de taxa de juros mais baixa, esse número deve ser bem superior.

A vez dos CRIs

Dentro dos fundos imobiliários, os fundos imobiliários de CRI, por exemplo, hoje são as grandes vedetes. Já representam 45% do IFIX. 


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