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Mulheres continuam longe da alta administração

Recente estudo realizado pela pesquisadora Katrina Ellis, da Universidade da Califórnia UC Davis, mostrou baixíssima participação de mulheres nos cargos-chave das 400 maiores empresas listadas da Califórnia. O resultado é surpreendente pelo fato de o estado ser considerado um dos mais progressistas dos Estados Unidos.Constatou-se que elas detêm apenas 10,4% dos cargos de diretoria e no conselho de administração. Além disso, cerca de um terço das companhias analisadas não possuía qualquer mulher atuando na diretoria ou no conselho.

Os resultados também foram apresentados separadamente para cada um dos órgãos de governança das 400 empresas. Em relação ao conselho de administração, observou-se que: 1) as mulheres ocupam apenas 9,4% dos 3.283 assentos; 2) quase metade (47%) das grandes companhias californianas não conta com conselheiras; e 3) 34,3% têm apenas uma mulher no conselho. Na diretoria, o estudo constatou: 4) elas representam apenas 11,6% dos 2.878 postos de diretoria; 5) 50% das empresas não apresentam qualquer mulher atuando como diretor; e 6) apenas 3% têm uma mulher como CEO.

A participação feminina na alta gestão possui relação com a área de atuação e o tamanho das empresas, segundo o estudo. Os setores farmacêuticos e de mídia apresentaram a maior proporção delas no conselho (cerca de 15%), enquanto o de varejo registrou a maior porcentagem de mulheres em cargos de diretoria (21%). Já o de telecomunicações apresentou a menor participação de mulheres no conselho (3%), enquanto o de eletrônicos contabilizou a menor proporção nos cargos de diretoria (3%).

Em relação ao tamanho das empresas, observou-se que as grandes (com conselhos significativamente maiores) possuem, em média, três vezes mais mulheres no conselho. Verificou-se também que elas correspondem a apenas 5% dos conselhos de companhias com receita inferior a US$ 300 milhões. Os resultados da pesquisa se mostraram praticamente inalterados em relação à versão anterior, conduzida em 2005 — o que apenas reforça a percepção de que as mulheres continuam longe da alta gestão.


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