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Evento em Londres debate governança das cooperativas

Foi lançado em junho um relatório sobre um tema relevante, porém ainda escasso em publicações: a governança corporativa em cooperativas. Intitulado Promoting Corporate Governance in Co-operatives, o trabalho é fruto de um workshop realizado em Londres, no início do ano, com patrocínio do Global Corporate Governance Forum e do Center for International Private Enterprise (Cipe). Chamam a atenção no documento os números que atestam a relevância das cooperativas no mundo. Estimativas da ONU mostram que essas associações empregam atualmente cerca de 100 milhões de pessoas no mundo, proporcionando mais trabalho do que a soma de todas as multinacionais. Além disso, um levantamento recente, realizado com as 300 maiores cooperativas do mundo, apontou um faturamento conjunto superior a US$ 1 trilhão, equivalente ao da 10ª maior economia mundial.

O relatório fornece uma revisão ampla da literatura atual sobre governança corporativa em cooperativas, com ênfase nos países em desenvolvimento. Entre os problemas mais relevantes destacam-se: 1) a confusão relacionada ao papel e à missão da organização; 2) a criação de barreiras de seus líderes para evitarem ser substituídos; 3) os conflitos entre rentabilidade e objetivos sociais da cooperativa; 4) a tomada de decisões de forma pouco transparente e sem critérios objetivos; e 5) os fracos mecanismos de supervisão e controle por parte dos conselhos de administração.

O documento destaca os conflitos entre cooperados e gestores/conselheiros de administração e entre gestores das cooperativas e conselheiros como os mais freqüentes. Em relação ao primeiro, os problemas incluem a busca dos gestores pela perpetuação nos cargos, a criação de obstáculos para participação dos demais cooperados, a tentativa dos gestores de fixarem patamares excessivos de salários e benefícios e a concessão de certos benefícios (como empréstimos) apenas para si e para as pessoas de seu relacionamento mais próximo. Em relação ao segundo conflito, os principais problemas decorrem da dificuldade de os conselheiros monitorarem os gestores de forma efetiva.


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