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Presidente da CVM mostra otimismo com o mercado de ações
João Pedro Nascimento aponta que existe uma quantidade expressiva de companhias aguardando uma janela de oportunidade para voltarem a realizar distribuições públicas
João Pedro Nascimento, Presidente da CVM
João Pedro Nascimento, Presidente da CVM

Os últimos anos desafiadores para as ofertas públicas de ações não reduziram a confiança sobre uma nova onda de aberturas de capital na bolsa, assim que as condições macroeconômicas melhorarem. Pelo menos esta é a visão do presidente da CVM, João Pedro Nascimento, que participa nesta quinta-feira (06) do MKBR24, evento sobre mercado de capitais promovido pela Anbima e pela B3.

“A gente tem hoje aproximadamente 700 companhias com registro na CVM. Companhias listadas na B3, a gente só tem 420. Existe aí uma quantidade expressiva de companhias aguardando uma janela de oportunidade, um momento adequado para voltarem a realizar distribuições públicas de valores imobiliários”, comentou Nascimento. Na visão do executivo, este é um indicador positivo em favor do Brasil. “Quando a gente compara esse quesito com outros países da Europa continental, por exemplo, de 2021 até 2024, a quantidade de cancelamentos de registro é grande. Aqui, aguardam condições macroeconômicas para a retomada das emissões”, acrescentou.

Ainda destacando a visão positiva do “copo meio cheio”, nas palavras de Nascimento, é importante refletir como os mercados de capitais reagem no contexto dos juros altos em relação aos títulos de dívida. “Juros altos em vários países, uma consequência do enfrentamento da inflação e do aumento do gasto público como reação à pandemia, abre-se espaço para operações de dívida por meio do crédito corporativo. Em vários países, algumas operações de crédito privado de longo prazo vêm sendo desenvolvidas por meio do mercado de capitais”, explicou. “Eu gosto sempre de enxergar o lado bom das coisas. Eu queria dizer que a gente está preparando o Brasil para o momento de um ciclo econômico positivo.”

Na participação de João Pedro Nascimento no evento, houve espaço também para um balanço sobre atividades da CVM e projeção sobre o que vem pela frente. Ele citou a resolução CVM 175 e sua importância para a indústria de fundos. “Na verdade, é revolução do 175. A gente consolidou 39 normas esparsas em um arcabouço único. Entregamos essa semana a nova regra de assembleias digitais do voto à distância. Seguimos na vanguarda.”

Na visão da CVM, o próximo passo é o Open Capital Market que está sendo construído a várias mãos. “Em breve, a gente vai entregar a regra da portabilidade. Hoje, o Open Capital Market está cada vez mais próximo de ser conectado ao Open Finance. A gente está trabalhando em duas forças de trabalho em conjunto com o Banco Central na temática da portabilidade.”

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