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Os cinco temas que definirão os rumos do mercado até o final do ano
Investidores e especialistas discutem se há fôlego para um rally na Bolsa nos próximos dois meses
, Os cinco temas que definirão os rumos do mercado até o final do ano, Capital Aberto

Vai ter rally de final de ano na Bolsa brasileira? Alguns investidores e influencers de finanças vêm apostando que o Ibovespa, o principal índice acionário do país, tem fôlego para subir 10% nos próximos dois meses e alcançar o patamar de 130 mil pontos até o fim de dezembro. É um percentual maior do que o índice já avançou em 2023 até agora, de cerca de 7%.

Esse otimismo é exagerado? Para balizar bem as expectativas, os especialistas apontam quais são os cinco principais assuntos que determinarão os rumos do mercado neste último bimestre. Confira:

1 – Meta fiscal

Depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar a defender um aumento dos gastos do governo, o mercado aguarda apreensivo o resultado dos esforços do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em tentar manter o déficit zero das contas públicas pelo menos até março de 2024. Naquele mês, sai o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, e o governo saberá efetivamente se haverá ou não receita suficiente para as despesas previstas para o ano.

Na última sexta-feira (3), Lula disse: “Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro no Tesouro. Para quem está na Presidência, dinheiro bom é dinheiro investido em obras”. No final do dia, Haddad teve uma reunião com o presidente no Palácio da Alvorada, argumentando que, caso o orçamento de 2024 esteja muito apertado, a meta poderia acomodar um déficit de até 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

Ainda não se sabe como a mudança da meta fiscal seria encaminhada ao Congresso Nacional. Enquanto o ministro da Casa Civil, Rui Costa, defende uma mensagem modificativa à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), Alexandre Padilha, das relações institucionais, quer uma emenda.

2 – Queda da Selic

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central brasileiro começou a reduzir a Selic, a taxa básica de juros da economia, em agosto, e ainda tem mais uma reunião neste ano para decidir como continua o ciclo de cortes. O encontro vai se dar em 10 e 11 de dezembro, e a expectativa é de mais uma redução de 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano. A principal discussão neste momento diz respeito ao nível dos juros ao final dessa descida. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal do BC com especialistas do mercado financeiro, a mediana das projeções é de 9,25% no final de 2024 e de 8,75% para o final de 2025.

3 – Juros nos EUA

Se existe um consenso sólido de que a taxa de juros no Brasil vai continuar caindo, a situação nos Estados Unidos é bem mais complicada. Na reunião da semana passada, o comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) decidiu manter inalterada a taxa básica americana no intervalo de 5,25%-5,5% ao ano, patamar em que se encontra desde julho. Os investidores seguem acompanhando com lupa os dados sobre a temperatura da atividade econômica para tentar entender se o pico da inflação de fato ficou para trás e os juros podem voltar a cair no primeiro semestre de 2024.

4 – Guerra entre Israel e Hamas

Apesar das manifestações populares e diplomáticas em várias partes do mundo, Israel se recusa a aceitar um cessar-fogo na Faixa de Gaza para atender os civis atingidos pelo conflito armado. No último final de semana, Israel disse ter isolado a Cidade de Gaza após um forte ataque. O secretário de Estado dos EUA Anthony Blinken está fazendo mais uma visita ao Oriente Médio a fim de tentar uma solução para encerrar o conflito, mas o fim parece estar longe. As incertezas dos desenvolvimentos futuros incluem a entrada de outros agentes na guerra e a expansão do conflito na região.

5 – Reforma tributária

A proposta da reforma tributária, aguardada ansiosamente pelo setor empresarial, deve ser discutida em sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal convocada para esta semana pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). O objetivo é votar a proposta na comissão e no plenário da Casa até a próxima quinta (9/11) e devolver à Câmara no dia seguinte.


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